Os pequenos negócios continuam na posição de protagonistas em relação aos empregos gerados no país. Levantamento realizado pelo Sebrae, com base nos dados do Cadastro Universal de Empregados e Desempregados (Caged), revela que 76% dos postos de trabalho criados em abril foram desse segmento. Do totalidade de 180 milénio novas vagas, 136,3 milénio estavam nas micro e pequenas empresas contra 33,8 milénio nas de médio e pequeno porte. A Gestão Pública foi responsável por 4,6 milénio.
“Mais uma vez, o segmento mostra a sua valor para a redução do desemprego e rafa no país. Depois o impulsionamento de 1,9% do Resultado Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano, a expectativa é que o resultado seja ainda melhor nos próximos meses e que um número maior de novos postos seja criado”, comenta o presidente do Sebrae, Décio Lima.
Os pequenos negócios de todos os setores analisados apresentaram saldo positivo. O setor de Serviços foi a principal força motriz de empregos do país, apresentando um totalidade de 69,4 milénio novas vagas, ou seja, seis a cada dez novos postos surgiram nesse setor. A Construção ficou na segunda posição, com 25,1 milénio; seguida pelo Transacção, com 24,5 milénio empregos; Indústria da Transformação, com 11,3 milénio; Agropecuária, com 4,2 milénio; Extrativa Mineral, com 886; e Serviços industriais de utilidade pública (SIUP), com 794.
Amontoado
Entre janeiro e abril de 2023, foram geradas 705,7 milénio novas oportunidades no Brasil, sendo que 540,5 milénio foram de responsabilidade aas micro e pequenas empresas, o que representa 76% desse saldo. Já as médias e grandes empresas fomentaram 83,2 milénio novos postos de trabalho, o equivalente a 11,7% do totalidade de vagas criadas no período. “Os pequenos negócios continuam mantendo a regularidade na participação do volume de novos empregos nos últimos anos. Em fevereiro, o segmento chegou a simbolizar 85% das vagas”, observa Décio Lima.
No reunido do primeiro quadrimestre, os pequenos negócios do setor de Serviços geraram 312,3 milénio vagas, seguidos por Construção, com 110,8 milénio, e Indústria da Transformação, com 94,3 milénio. Embora o Transacção tenha apresentado saldo positivo nos últimos dois meses, o setor ainda está com saldo negativo de 15,6 milénio no reunido do ano. Esse resultado pode ser atribuído, em grande segmento, ao mês de janeiro que, tradicionalmente, tem um número grande de demissões por desculpa das contratações que são feitas unicamente para as festas de termo de ano.