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São Paulo
Antes de conversar com o F5, Nattan tem consulta com uma fonoaudióloga e precisa reservar alguns minutos em silêncio para guardar a voz. No dia seguinte, ele gravaria seu mais novo DVD, o segundo de sua curso, ainda sem previsão de lançamento.
O cantor cearense de 25 anos voltou recentemente aos palcos depois três meses remoto para tratar um problema de saúde. No início de janeiro, ele anunciou uma pausa depois ser diagnosticado com uma bactéria que afeta as cordas vocais.
“Eu me cuidei bastante, fiz e faço fono duas vezes por semana, otorrino duas vezes no mês, mesmo estando melhor. Cuidei muito da minha saúde física e mental também”, diz ele, que relembra que difícil mesmo foi permanecer longe da música. “Sabe o que é ver todos os seus amigos trabalhando no Carnaval e você parado?”
Nattan ou Nattanzinho? “Você que sabe. Tem gente que me labareda de paixão, vida, gostoso…”, responde aos risos, ao ser questionado sobre uma vez que prefere ser chamado. O período longe o ajudou a planejar o projeto “Estilo Nattanzinho”. A gravação foi em São Paulo, na última quarta-feira (1º) e teve a presença de Luan Santana, Ana Castela, MC Daniel, Melody e o grupo de pagode Deixa Falar.
No DVD, ele lança 12 novas músicas, que ainda não estão disponíveis nos serviços de streaming, mas sua preferida é “Prioridades”. O objecto? Coração partido —Nattan confirma que está solteiro e 100% focado no trabalho.
“Essa música fala sobre alguma coisa que passei há pouco tempo e que é muito potente para mim. É sobre uma pessoa que quer permanecer com a outra, mas que ela tem outros objetivos. A minha [prioridade] é ela e a dela é a cidade inteira”, conta.
Nattanzinho começou a fazer sucesso na pandemia e, hoje, acumula nove milhões de ouvintes mensais no aplicativo de música Spotify, além de sete milhões de seguidores em seu perfil solene no Instagram. O cantor também angariou uma relação próxima com os fãs, mormente com o público feminino, que transformou em tradição impulsionar calcinhas em seus palcos.
Ele conta que lingerie é a coisa mais ligeiro que recebe. “Eu lucro cada coisa inusitada. Fotos, mensagens, chicote, objetos que você nem imagina que existem”, diz em tom sugestivo. “Mas eu tento estabelecer um limite. Já teve uma fã que queria me dar um ósculo na boca, mas eu disse que não porque, a partir daquele momento, acho que passa a ser outra coisa, ela perde aquele cintilação que tem por você.”
Para estar mais perto de alguns eventos e facilitar a logística, ele conta que comprou um apartamento na zona sul de São Paulo. Porém, afirma que não passa muito tempo no lugar. “Eu não moro em lugar nenhum, fico direto no mundo, dormindo em hotel, em mansão de colega, vou para um quina e depois para outro”, conta.
Quando quer dar uma desligada, vai para onde cresceu, Tianguá, cidade no interno do Ceará, há 329 quilômetros da capital Fortaleza, onde comprou uma mansão para a mãe, e revê amigos da estação da escola —mas diz que não consegue permanecer muito por lá: seu folga dura, no sumo, três dias.
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