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São Paulo
O ator Reynaldo Gianecchini se pronunciou, na noite desta sexta-feira (14), sobre as críticas que recebeu posteriormente declarações no “Conversa com o Bial“. Nos últimos dias, um trecho da entrevista dele ao jornalista rendeu debates nas redes sociais e muitos usuários chamaram o artista de “hipócrita” por manifestar que “não se via na testa escrito ‘sou gay'”.
“Acho que fui incompreendido. Em primeiro lugar, eu não diria que eu não sou segmento da comunidade LGBTQIA+. Eu sempre falei que no mínimo eu sou simpatizante, eu sou uma daquelas letrinhas, dentro da minha sexualidade fluida, já falei tantas vezes logo achei que isso estava muito explícito. Não fico olhando de longe, eu sou segmento daquilo”, começou Gianecchini, em vídeo publicado em seu perfil no Instagram.
Segundo ele, a intenção era manifestar que demorou “um tempo” para adentrar na comunidade gay. “Aí foi um relato pessoal meu, de morosidade, e era por terror, terror de estar escrito na minha testa, terror de ser atacado, e acho que no Brasil bastante gente pode se identificar comigo”, justificou ele, lembrando que está fazendo uma peça teatral com a temática LGBTQIA+.
“Eu superpertenço, mas a minha história vem lá de trás, aos pouquinhos, eu não quis perder ninguém. Nunca quis que ninguém ficasse ofendido, e a minha história pessoal também não quero falar porque isso nem é mais taxa permanecer falando sobre a sexualidade, me dá preguiça”, finalizou ele.
Em entrevista exibida na última terça-feira (11) pelo “Conversa com Bial”, o ator disse que precisou penetrar a mente para aprender mais sobre a comunidade. Ele se afirmou ser simpatizante, mas que nunca tinha adentrado – no sentido de frequentar bares gays. “E não por zero, talvez eu não me via ali, escrito na testa, ‘sou gay’, sempre me achei extenso e aí achava estranho estar num lugar que todo mundo tava aparecendo na testa”, afirmou.
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