Rio de Janeiro
Sarau de São João raiz ou nutella? Levante foi o cerne da questão na discussão (quase um bate-boca) entre Astrid Fontenelle e Gabriela Prioli, no Saia Justa (GNT). Tudo começou quando a apresentadora, em tom de desabafo, contou: “Vou pra São João pra dançar um forró, manducar o mendubi cozido… Cheguei lá, era uma sarau de axé! Não, não dá!”.
Gabriela portanto a rebateu. “Não dá pra você”, disse, firme, a advogada, mais advogada do que nunca. Ela defendeu a teoria de que Astrid estava externando a sua visão subjetiva do que seria uma sarau junina “de verdade”, o que não necessariamente seria uma regra.
“Secção de um pensamento subjetivo seu. O que você estava esperando era chegar lá e encontrar outra coisa. O que talvez as pessoas estivessem esperando é justamente o que foi oferecido”. Prioli concluiu seu raciocínio: “Acho que o que vale a pena pensar primeiro é o que é o São João tradicional? Portanto, qual é o marco temporal que a gente vai estabelecer pra proferir o que é São João?”.
Astrid rebateu: “A gente talvez tenha um marco temporal pelos livros de História, mas, para mim, tradição não é só o livro de História, tradição é prática, o que ele se tornou quando chegou cá no Brasil”. Prioli interrompeu a colega: “Você diz ‘pra mim é’… A morte do meu mundo não é a morte do mundo!”.
Irritada, a apresentadora defendeu sua colocação. “Não tenho problema em proferir ‘pra mim é’, porque eu estou dando a minha opinião e a minha opinião não é a de todo mundo, mas é opinião de muita gente que quer manter a tradição, e não quer perder essa segmento da História, sobretudo nordestina, tão poderoso, tão formosa, que movimenta realmente muita coisa”, completou. Veja as cenas e a repercussão: