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São Paulo
“Tremendo”. É isso o que a atriz Flávia Reis, 48, pensa sempre que assiste às cenas de Karina (Danielle Olímpia), sua filha em “Travessia” (Globo), sendo assediada por um varão através da internet. Na pele de Marineide, ela revela que, até tomar conhecimento pelo texto de Gloria Perez, não tinha teoria de que esse tipo de violação poderia viver no Brasil.
“Eu fiquei bastante assustada, mormente ao ver porquê esse estupro virtual aconteceu na romance, por meio de um programa que faz um pedófilo se passar por outra pessoa”, diz ao F5. “Achei que esse caso na história aconteceria de outra maneira, com um namoradinho que fosse iludi-la. Foi bastante tremendo.”
Flávia afirma que, por mais que seja uma veras dura, é importante colocar esse tipo de drama na TV para alertar todas as mães com relação ao que seus filhos têm feito na internet —e com quem têm falado. Ela firma que o matéria a tem ajudado na instrução da própria filha, Cecília, de seis 6.
“Eu já era uma mãe muito preocupada com redes sociais”, afirma. “A minha filha consome pouquíssima internet e só vê figura na televisão. Não tem chegada sozinha a computador, tablet e celular. O difícil vai ser na juventude. Mas eu tive uma prelecção, diante da romance, e pretendo manter a atenção e os cuidados com ela.”
De uma forma lúdica e ligeiro, a atriz revela que aborda a sexualidade com a pequena e que o tema não é um tabu. “Convertido com ela sobre quem pode se aproximar, tocá-la e de que maneira ela pode e deve falar comigo. A pedofilia é uma questão delicada, porém presente. Eu vou ajustando a abordagem a partir da filete etária dela.”
Por estar tão presente no núcleo mais pesado da romance, Flávia conta que tem servido porquê uma espécie de coach para esse matéria. “Muitas mães me param nas ruas e mandam mensagem para falar sobre esse alerta. Algumas meninas me relataram que passaram por situações semelhantes à da Karina. É ótimo que a romance traga esse tema que às vezes fica num lugar um pouco obscuro na sociedade.”
Mais conhecida pelo lado comediante, a atriz comemora a possibilidade de mostrar outro lado de seu trabalho. E “Travessia”, que entra em sua última semana na Mundo, também tem sido importante para que a artista exercite sua versatilidade.
Para ela, não é difícil “virar a chavinha” para interpretar uma narrativa mais densa. “Sabor de estudar as cenas em morada e, no dia de gravar, ter um tempo de concentração para submergir fundo nessa mãe que sofre por não saber o que se passa com a filha”, afirma.
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