Início Turismo Serra da Canastra traz a nascente do rio São Francisco – 28/06/2023...

Serra da Canastra traz a nascente do rio São Francisco – 28/06/2023 – Turismo

103
0

[ad_1]

Da sacada do bangalô da pousada, é verosímil divisar a cinco metros de intervalo cardumes a resvalar por águas límpidas e transparentes de um pequeno ribeiro de cor esverdeada. É o rio São Francisco, ainda jovem Chico, nascido nas alturas da Serra da Canastra, a respeito de 40 km dali.

Estamos em Vargem Formosa, acolhedora cidade mineira, uma das primeiras a ser abraçada pelo São Francisco. Ao longo de sua jornada de 2.800 quilômetros, o rio atravessará muro de 500 cidades em cinco estados brasileiros antes de encontrar as águas salgadas do oceano Atlântico, dividindo as fronteiras de Sergipe e Alagoas.

Chamado de “rio da integração pátrio”, o São Francisco desperta devoção tanto nas Minas Gerais quanto no Nordeste, região que o consagrou uma vez que o carinhoso sobrenome de Velho Chico.

Para que o rio pudesse permanecer limpinho daquele jeito em Vargem Formosa, o município antes precisou se libertar do domínio do mina, dominante por aquelas terras nos anos 1930.

Bruno Vilela Goulart, 36, é o proprietário da Pousada Vale dos Diamantes, situada às margens do jovem Chico. Seu pai, uma presença manente na estalagem, desde a chegada do último hóspede, à noite, até o preparo do delicioso queijo da Canastra, servido no moca da manhã, já foi garimpeiro.

O tio de Goulart também exerceu o ofício assim uma vez que o avô dele, que chegou a garimpar, mas logo se deslocou para o negócio, florescido na região junto à invenção de diamantes.

Por fim, rememora o empresário, a cidade chegou a acoitar 30 milénio pessoas em torno da exploração de pedras. Naquela era, era geral forasteiros carregarem os seus pertences dentro de maletas de epiderme, chamadas de canastra, nome oferecido à serra justamente devido a esse formato.

Quando o mina foi proibido, Vargem Formosa apelou para a agropecuária, ainda presente. Por ora, vive a expectativa de ver fluir o turismo uma vez que manadeira econômica e de preservação da natureza. O jovem Chico, que hoje vemos passar por ali, só ficou limpo, de roupa, a partir de 1995.

Atualmente com pouco mais de 2.000 habitantes, a cidade já tem uma modesta oferta hoteleira. Carece, sobretudo, de opções gastronômicas. A vantagem é que ela oferece chegada a duas das quatro portas de entradas do Parque Pátrio da Serra da Canastra, sendo que a principal delas leva até a catarata Casca D’Anta, com 186 metros de fundura, a estrela do lugar.

Partindo de Vargem Formosa, passamos por queijarias do famoso queijo Canastra, produzido há mais de 200 anos naquele território de soalho derrotado, até a chegada à portaria 4 do parque.

São 22 km por uma estrada de terreno, transitável inclusive por veículos comuns, sem tração nas quatro rodas, para atingir a ingresso do parque que dá chegada à segmento baixa da catarata. A partir dali, o trajectória deve ser feito a pé. São muro de 20 minutos de marcha por uma trilha ligeiro, inclusive para as crianças.

Cabe aos pais atenção peculiar nos trechos com pedras. Geralmente, esses são escorregadios, mesmo em dias de sol quente de inverno, por desculpa de respingos d’chuva levados ao sabor do vento.

A outra portaria, a de número 1, fica mais próxima à cidade vizinha, São Roque de Minas. Leva ao poço em que brota a nascente histórica do rio São Francisco e à segmento subida da catarata Casca d’Anta, em percursos de 12 km e 34 km, respectivamente, calcula o guia Patric Oliveira, 32, da Canastra Extremo.

Vale notar que existe uma portaria do parque em Sacramento, e uma extensão de visitação controlada pelo ICMBio, em Delfinópolis. Capitólio e São João Batista do Glória, outras cidades mineiras, também possuem segmento de seus municípios inseridos nos limites do parque pátrio, mas elas ainda não detêm espaços de visitação controlados pelo instituto, somente particulares.

Com uma extensão de aproximadamente 2.000 quilômetros quadrados (extensão maior que a cidade de São Paulo), o parque situa-se no frágil e degradado bioma do encerrado. Nele, é verosímil observar diferentes tipos de formação uma vez que savanas, campos e florestas.

O Parque Pátrio da Serra da Canastra abrange as bacias hidrográficas dos rios São Francisco, Grande e Paranaíba, além de ser um refúgio para animais ameaçados de extinção, uma vez que é o caso do lobo-guará, do tamanduá-bandeira e do pato-mergulhão.

Único pato pescador da América do Sul, o mergulhão é uma espécie criticamente ameaçada. Atualmente, só existe no Brasil, sendo que a Serra da Canastra é o território onde encontra-se a população mais expressiva e também a mais estudada.

No caminho rumo à nascente histórica do rio mais famoso do país, o trajeto é feito em utilitários 4×4, com paradas para contemplar o visual da serra.

No cumeeira da Canastra, o Curral de Pedras, levantado manualmente, pedra sobre pedra, era utilizado para sofrear o mancheia durante a pernoite dos tropeiros. Esse lugar de sota fica a respeito de 5 km da nascente histórica do rio, em um envolvente ladeado por árvores do encerrado, repletas de pássaros. Ali, há chance de divisar também mamíferos, a exemplo do veado-campeiro.

Sob a sombra, uma pausa aos amantes do turismo regenerativo para refletir sobre a influência de mantermos um parque uma vez que aquele.

Um dos maiores especialistas em fauna da Serra da Canastra, o biólogo Sávio Freire Bruno, 62, explica: “A riqueza de animais contribui para o turismo, consolidando a máxima de guardar a natureza é imprescindível para o desenvolvimento socioeconômico”.

Segue ele: “Além de contribuir para a manutenção de ecossistemas, é um ótimo exemplo de atitude voltada ao desenvolvimento sustentável”. Para ter uma teoria de toda essa biodiversidade, o biólogo explica que já foram catalogadas 38 espécies de mamíferos, com peso igual ou superior a 2 kg (em todo o encerrado, o totalidade registrado até o momento é de 46), e mais de 400 espécies de aves.

De crista vermelha, restante do corpo resguardado de penas pretas, um soldadinho faz seu quina repercutir pela mata ciliar do jovem Chico. É verosímil avistá-lo quando ele desce na beirada do rio clarinho para matar a sede, realçando as cores vivas dessa espécie também conhecida uma vez que tangará-rei.

No termo de tarde, com o Sol ensaiando despedida, dá para ver a imagem do passarinho refletida nas águas ainda calmas e claras do histórico rio.

De volta à acanhada localidade, quando a orquestra de insetos começa a tocar, e a cachorrada se silencia, é hora de se recolher em seguida as nove badaladas no sino da igreja mediano. Uma vez que os mineiros de lá gostam de proferir, as noites são curtas, já os dias, longos, para serem agraciados sem pressa.

Para quem procura nesse conjunto de paisagens naturais uma imersão em água, pedra, mato e bicho —e, vá lá, um dedinho de prosa—, a Serra da Canastra é um refúgio de serenidade.

[ad_2]

Artigo anteriorKelly Clarkson revela que usou antidepressivos para superar divórcio
Próximo artigoMarina Ruy Barbosa publica fotos em horário inusitado e recebe elogios