The New York Times
Por quase uma dez, depois da morte de Donna Summer em 2012, sua moradia em Nashville, Tennessee, foi mantida porquê santuário para comemorar as décadas de curso músico da “Queen of Disco”.
Vestidos de miçangas que ela usou no palco continuaram guardados no closet do marchar de cima, com sapatos de grife; coisas efêmeras, porquê um projeto de design anotado para a toga do álbum “She Works Hard for the Money”, foram armazenadas no marchar de plebeu; e no porão, havia um acúmulo de pinturas coloridas, prêmios e discos de ouro.
Summer nunca gostou muito de falar sobre a morte e não deu instruções sobre o que deveria ser feito com seus bens, disse recentemente seu marido, Bruce Sudano (ela morreu, aos 63 anos, de câncer no pulmão, em 2012). Foi somente nos últimos anos que a família de Summer se sentiu pronta para vasculhar completamente seus pertences na moradia de Nashville, muitos dos quais serão colocados à venda pela moradia de leilões na Christie’s no mês que vem, anunciou a empresa.
“Você entrava naqueles espaços e eles eram quase uma envoltório do tempo sobre sua vida”, disse Brooklyn Sudano, uma das três filhas de Summer.
Um dos itens à venda é uma taça de prata que Summer costumava levar consigo ao palco, enxurrada de Pepsi sem cafeína. Brooklyn Sudano recordou que, quando ela e uma de suas irmãs estavam acompanhando sua mãe em uma turnê, na dez de 1990, uma de suas tarefas era mexer o refrigerante dentro da taça para varar as bolhas. (“Ela não conseguiria trovar se estivesse arrotando”, explicou a filha.)
Cantora e compositora versátil, cuja música abrangeu funk, dance, rock e gospel, Summer alcançou a notabilidade em 1975 com a extensão erótica de “Love to Love You Baby”, seguida pela música eletrônica pioneira “I Feel Love”, cuja batida pulsante pode ser ouvida em “Summer Renaissance”, de Beyoncé.
O proclamação da Christie’s foi feito pouco antes do lançamento, pela HBO, de um novo documentário biográfico bravo pela família e dirigido por Roger Ross Williams e Brooklyn Sudano. Narrando a subida de Summer, de membro do elenco de uma produção alemã de “Hair” a superestrela internacional, o filme, chamado “Love to Love You, Donna Summer”, trata tanto de sua vida pessoal quanto de sua curso, discutindo suas lutas contra a depressão, insulto físico por segmento de um namorado e seu capítulo porquê cristã renascida.
O leilão inclui bens glamourosos e outros mais mundanos. No lado glamouroso do espectro: um vestido azul e virente reluzente que Summer usou no videoclipe de sua cantiga “Unconditional Love”, de 1983, um vestido cravejado de strass e uma jaqueta bolero que ela usou em um show em 1995, e uma coleção de óculos de sol da diva.
Quanto ao terreno -mas talvez intrigante para os fãs mais dedicados–, o leilão inclui sapatos não usados e uma dúzia de toalhas Louis Vuitton não usadas.
“Há pessoas no mundo que a amam”, disse Bruce Sudano, responsável por cuidar de patrimônio da diva. “Sentimos que não podemos simplesmente vigilar todas essas coisas para nós mesmos.”
O leilão online, que a Christie’s espera que arrecade entre US$ 200 milénio e US$ 300 milénio, começa em 15 de junho. Segmento dos proventos será doada ao Jude Children’s Research Hospital, Save the Music Foundation e Elton John AIDS Foundation, informou a moradia de leilões.
Um dos itens, um pôster de um show de 1998 em pedestal à organização sem fins lucrativos Gay Men’s Health Crisis, remete à história do relacionamento às vezes tenso de Summer com os fãs LGBTQIA+, muitos dos quais boicotaram sua música nos anos 1980 depois de terem ajudado a impulsionar sua subida.
O documentário aborda brevemente essa história, com o marido de Summer contando porquê um glosa que ela fez de improviso no palco -“Deus não fez Adão e Steve, ele fez Adão e Eva”, recorda Sudano sobre o que ela disse- magoou profundamente muitos fãs gays. Summer trabalhou para consertar seu relacionamento com a base de fãs, principalmente depois que a revista New York escreveu que ela havia definido a crise da Aids porquê uma “decisão divina” quanto aos gays, em uma reportagem que ela negou ferozmente e a levou a processar a revista.
O leilão também inclui tapume de 15 pinturas e manuscritos com letras rabiscadas, incluindo a cantiga “Now I Need You”, de 1977, escrita em papel de epístola de um hotel em Munique, muito porquê edições a lápis da letra do sucesso “On the Radio”.
Brooklyn Sudano esquadrinhou documentos porquê esses ao montar o documentário da HBO, o que, segundo ela, reforçou sua crença de que sua mãe não era uma estrela pop criada por forças externas, mas sim uma artista profundamente envolvida na geração dos sucessos que a tornaram famosa.
“As pessoas a viam somente porquê uma personagem”, disse ela. “Acho que não entendiam de traje que ela era uma artista e teve um papel ativo na geração da Donna Summer que os fãs conheciam”.
Tradução de Paulo Migliacci