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Marcelo D2 se diz decepcionado com retrocesso na Cannabis – 14/09/2023 – Cannabis Inc.

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Todo empreendedor procura o supremo de segurança jurídica para investir em um novo negócio. Sem uma legislação específica, o setor da Cannabis medicinal é um dos mais vulneráveis do mercado – se não for o mais frágil. Isso porque, apesar de ter evoluído muito na última dez, está sob a regulação da Anvisa (Filial de Vigilância Sanitária), que pode modificar qualquer solução da diretoria colegiada, se assim encontrar necessário. Foi o que aconteceu, por exemplo, em julho, quando proibiu a importação de flores in natureza, para o uso medicinal.

As flores são essenciais nos tratamentos pois concentram os canabinoides, substâncias terapêuticas porquê o CBD (Canabidiol) e o THC (Tetrahidrocanabidiol). Em universal esses componentes são vendidos diluídos em óleo e em extrato. Mas há pacientes e médicos que preferem as flores in natureza, que quando vaporizadas têm ação mais rápida no organização que as demais formas. A proibição da Anvisa trouxe polêmica e prejuízo para quem acreditou que o mercado estava de traje tomando outro caminho ou que simplesmente encarou o risco porquê o Rapper Marcelo D2. No início de julho, ele anunciou um novo empreendimento, uma startup com mais dois sócios, batizada de The Hemp Complex, com sede no Rio de Janeiro.

O objetivo era oferecer um cardápio mais variado de produtos de Cannabis, entre eles, flores importadas da Califórnia, nos EUA, para o uso medicinal. A renome do músico somada a um slogan muito vendedor e dúbio – “bora permanecer lítico” – fez o negócio decolar rapidamente. Em poucos dias a plataforma da empresa teve 100 milénio aproximação, 10 milénio novos clientes cadastrados, e milénio consultas marcadas com os médicos da empresa.

Os sócios começavam a comemorar o sucesso da inauguração quando veio a proibição da Anvisa. A empresa teve de dispensar funcionários, encolher as operações, e se readequar. Tudo isso em menos de 20 dias de funcionamento. “Sabia que podia ocorrer, mas acreditava que não aconteceria”, diz D2 na entrevista aquém sobre o mercado da Cannabis.

O setor vive a instabilidade jurídica, onde tudo pode mudar a qualquer hora?

Uma vez que empresário eu lamento ter que fechar vários postos de trabalho e deixar de transfixar tantos outros previstos. Essa instabilidade jurídica está impedindo o desenvolvimento de uma indústria para a qual o Brasil é privilegiado por natureza, tanto para a produção, quanto para o consumo. É uma oportunidade para o agronegócio, para a indústria de processamento, de cosméticos e de saúde. Pode gerar milhares de empregos, gerar impostos, enfim….. Só posso esperar que isso se reverta o quanto antes.

Você já esperava essa reviravolta na regulação?

Sabia que podia ocorrer, mas acreditava que não aconteceria. Vivemos um período recente onde o negacionismo e o preconceito pautaram o país e achei que caminhávamos em direção oposta, mas parece que subestimei o retrocesso que podíamos viver. A proibição da maconha foi fruto do racismo estrutural, da xenofobia e da ignorância. A comprovação científica de que a maconha é segura e benéfica para a saúde está em todo o mundo: Estados Unidos, Portugal, Canadá, Alemanha, Holanda, Uruguai….enfim. Foi mais um retrocesso para provar que continuamos sendo o país do demorado e tendo discussões já superadas no resto do mundo há décadas….Triste.

A decisão, ao que parece, vem depois de uma série de anúncios de importação das flores pela Anvisa, mas com finalidade recreativa.Na sua opinião os importadores deram um tiro no próprio pé?

Acho que os poucos que se comportaram de forma irresponsável deram um tiro no pé e no peito das milhares de pessoas que estavam se beneficiando de um uso terapêutico, seguro, controlado e lítico da Maconha. Mas os reguladores têm sua parcela de culpa por ir na contramão da ciência e das tendências de regulação do resto do mundo. Nossa luta é pela totalidade liberação do uso adulto, seguro e responsável, mas sabemos que existe um embate cultural, político e social a ser travado e é preciso trabalhar dentro dos limites da Lei. Não me conformo, porquê cidadão, em ter minha liberdade de escolha regulada pelo lobby da indústria farmacêutica internacional, que viu numa das vegetais mais antigas do planeta uma ameaço aos lucros com óleos processados. Se uma pessoa maior de idade, com a recomendação e séquito de um médico, deseja utilizar uma substância que, segundo o próprio usuário e médico, fazem muito a saúde, quem tem o recta de proibir isso? Quem lucra com o cerceamento da liberdade de escolha das pessoas e o cerceamento do tirocínio da medicina?

Quais são os planos agora para a empresa?

Nossa empresa é potente e resiliente estamos há 4 anos no mercado. Tenho certeza que vamos continuar a invadir um público cada vez maior para os benefícios medicinais da vegetal. Focamos na flor porque sabemos que é um lance de disrupção social e política. Achamos ridículo o estado proibir pessoas 100% legalizadas, que pagam impostos e geram empregos e renda sejam empurradas para a ilegalidade pelo próprio Estado, sem argumento plausível, exceto preconceito. Vamos trabalhar para reduzir o demorado do país, fabricar oportunidades profissionais e levar produtos de subida qualidade, que melhoram a vida de milhares de pessoas. Nem um passo detrás, nem um recta a menos!


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