São Paulo
Melanie Brown, ou simplesmente Mel B., uma das Spice Girls, trocou de time. Ela ainda segue no meio músico, mas de outra maneira. A cantora agora está do outro lado do balcão e estreia porquê jurada no reality show músico Queen of The Universe (Paramount+), décadas depois se sujeitar a testes e seleções antes do estrelato.
A artista, que passou por várias etapas até inventar o grupo pop exclusivamente feminino febre nos anos 2000, conta em entrevista ao F5 que não achou nem um pouco difícil julgar as performances das participantes. “Não posso fazer zero, no término do dia tenho que julgar e contrariar. É um programa de TV e alguém tem que ser eliminado em qualquer momento. O show têm que continuar”.
Fria, ela? Em relação às eliminações, Mel B promessa que não. “Não me sinto mal quando alguém vai para morada porque elas tiveram a chance e a experiência de se mostrar para milhões de pessoas. É uma ótima coisa para se fazer secção”, diz.
A competição reúne drag queens de diferentes países. Toda semana, elas se apresentam para um júri do qual Mel faz secção, para disputar o prêmio em quantia de US$ 250 milénio. A vencedora da primeira temporada foi a brasileira Grag Queen, e a segunda edição está prevista para estrear em 3 de junho.
Apesar de sua aparente frieza ao falar sobre derrotados, que muitas vezes, veem o sonho de suas vidas ruir, a cantora comenta que a atração envolve emoção, sim, muito pelas histórias de vida dos competidores e suas batalhas para seguir uma curso.
“Cada drag conta sobre suas lutas e seu caminho. Ser secção da comunidade LGBTQIAP+ não é uma vida fácil de se viver e você tem que ouvir as histórias. Elas representam os países de onde vêm e recebem espeque das pessoas, e isso agora está sendo ampliado para o projecto internacional.”
Uma vez que quem já esteve do lado de lá, sendo julgada, Mel sabe que deleitar pode não ser fácil. Por isso escolheria uma música certeira caso estivesse na competição. Zero de malparar, dá a dica. “Com certeza seria Spice Girls, não tinha porquê não ser. Acho que ‘Wannabe’. Mas também poderia ser Céline Dion.”
Inspiração para muitas das participantes da competição, Melanie diz que também tem suas “ídolas” e referências, evidente. Uma delas é Tina Turner, rainha do rock n’ roll que morreu aos 83 anos, em 24 de maio.
“Tem muitas mulheres por aí da minha geração, da geração anterior e a da seguinte que fazem seu trabalho e representam sua cultura e quem são. E fazem isso com muito orgulho. Queen Latifah, Steven Nicks, Tina Turner. Elas são inspirações não só para mim, mas para muitas pessoas. Nomeei exclusivamente algumas mas a lista é infinita”, afirma.
