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Empresas cobram para que passageiros tenham prioridade na fileira de embarque, o que pode evitar obrigação do passageiro de despachar bagagem de mão. Especialistas em recta do consumidor criticam cobranças adicionais para prometer o “mínimo de conforto”
Eloisa Lopez/REUTERS
É generalidade escutar, na porta de embarque do avião, que alguns passageiros vão ter que despachar as bagagens de mão.
Quem quer evitar isso pode remunerar pacotes adicionais de empresas aéreas, que garantem prioridade de ingressão na avião ou até mesmo um espaço restrito para acomodar a bagagem de mão.
Essa cobrança é legítimo? Veja aquém o que dizem as regras da Filial Pátrio de Aviação Social (Anac) e especialistas sobre esses planos:
Empresas aéreas podem cobrar por prioridade na fileira? Sim, a Anac permite a cobrança por planos opcionais desse tipo.
Quem tem prioridade na fileira? Independente de aderirem a planos, idosos, pessoas com deficiência, grávidas e responsáveis por crianças com menos de 2 anos já têm prioridade para embarque em voos. A prioridade oferecida em planos extras, com cobrança, é para a fileira que entra depois desses grupos prioritários.
Qual o limite de transporte da bagagem de mão? Por lei, todo passageiro tem recta a levar ao avião sua bagagem de mão, com no sumo 10 kg. Essa bagagem pode ser acomodada nos espaços supra ou aquém do assento, mas cada companhia aérea determina as dimensões máximas de comprimento e largura.
Quando sou obrigado a despachar a bagagem de mão? Essa bagagem só tem que ser despachada caso o avião esteja lotado ou por questões de segurança. Essa avaliação é feita pelo comandante e tripulação do voo, explica o profissional em Recta Aeronáutico Felipe Bonsenso.
Quais empresas cobram por planos que dão prioridade na fileira? A Latam, Gol e Azul, as três principais empresas do ramo no Brasil, oferecem a prioridade no embarque dentro de seus programas de fidelidade. A Gol e a Latam fazem a oferta também em pagamento avulso por voo, sendo que a primeira ainda suplente um espaço restrito para a bagagem de mão dos clientes que aderiram ao pacote.
O que dizem especialistas sobre o projecto opcional? Ao g1, advogados especializados em recta do consumidor criticam cobranças por “um mínimo de conforto” e lembram os preços altos de passagens aéreas. “Temas porquê o da prioridade na ingressão da avião devem ser objeto de maior controle, vez que se trata de um setor marcado pelo oligopólio”, diz Stéfano Ribeiro Ferri, profissional em Recta do Consumidor. Igor Britto, diretor do Instituto de Resguardo ao Consumidor (Idec) afirma que a cobrança opcional é um reconhecimento das empresas aéreas de que seus serviços são ruins. “São empresas que cobram por aquilo que deveriam ser um diferencial competitivo entre elas”, pontua.
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