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São Paulo
Em entrevista ao podcast de Carlos Alberto e Renata de Nóbrega, a artista plástica Cintia Abravanel, 60, filha mais velha de Silvio Santos, revelou detalhes do relacionamento com o pai.
“Fui criada longe dele”, contou. Ela perdeu a mãe aos 13 anos e foi morar com a avó materna. “Eu acostumei a permanecer longe do meu pai”.
Segundo ela, depois da crise do banco Panamericano, que era controlado por Sílvio, as seis filhas se uniram em torno do apresentador. A aproximação foi marcada por uma viagem a Orlando, nos EUA, onde Silvio tem moradia. Elas ficaram dez dias com ele.
“Daquele dia em diante a gente celebra o meu pai no natalício e no Dia dos Pais”.
Ela afirmou que hoje entende a intervalo depois a separação e a morte da mãe. No entanto, lembrou que na juvenilidade isso foi difícil.
Na entrevista, a artista defendeu o fruto, o ator Tiago Abravanel, que no “Big Brother 2022” revelou a distância do avô materno e o sofrimento por nunca ter sido integrado ao entorno do patriarca.
“Ele falou a verdade. Ele não cresceu perto do avô”, disse. “Ele não falou mal, ele falou a verdade”.
Cintia revelou, inclusive, que em uma temporada de sua trajetória, depois a separação do ex-marido, sobreviveu com uma cesta básica que recebia do SBT e ficou devendo a mensalidade da escola dos filhos. Mesmo assim, não pediu ajuda para o apresentador porque não era obrigação dele.
Cintia disse também que está conhecendo melhor Silvio Santos, “um senhorzinho de 92 anos”. Segundo ela, o pai reclama da vetustez e diz que não gosta dessa “farra”. Apesar das dificuldades de relacionamento, ela afirmou que aprendeu a ser simples e possante com ele.
Ex-administradora do Teatro Prelo, que fazia segmento do Grupo Sílvio Santos, a artista afirmou que o fechamento do local foi uma das perdas de sua vida e que sente orgulho das ações culturais que organizava, inclusive a formação de atores.
“Sofri muito quando fechou. Descobri que eu não tinha amigos, eu só gerava empregos”, lamentou. Cintia está se redescobrindo nas artes plásticas e inaugurou recentemente a exposição “Sou eu” na estação Palmeiras-Barra Fundíbulo da CPTM.
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