Início Turismo Cachoeiras de Presidente Figueiredo (AM): dicas de viagem – 28/06/2023 – Turismo

Cachoeiras de Presidente Figueiredo (AM): dicas de viagem – 28/06/2023 – Turismo

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O mês de julho pode ser sinônimo de indiferente em grande segmento do Brasil, mas não em Presidente Figueiredo, a 107 km de Manaus pela BR-174 (ou murado de duas horas). Aliás, nunca é indiferente no município, que costuma ter temperaturas máximas entre 29ºC e 32ºC ao longo do ano. É quente a ponto de ser verosímil tomar um banho de catarata em plena Amazônia.

E o mês de julho tem uma particularidade: é uma idade de transição entre o período caracterizado pelas cheias e o início daquele que é marcado pela seca —basicamente, é uma vez que se a região só tivesse duas estações do ano.

Portanto as chuvas começam a permanecer mais escassas, sem comprometer os passeios, e ao mesmo tempo são suficientes para deixar exuberantes as cachoeiras do município. E olha que são mais de 140 cachoeiras catalogadas.

A famosa catarata de Iracema, por exemplo, ainda está bastante caudalosa. Em julho, em universal, já dá para chegar muito perto dela a nato, pela piscina originário situada à sua frente. A queda-d’chuva é uma das mais visitadas no município da Amazônia, fundado durante o governo militar do presidente João Baptista de Oliveira Figueiredo, em 1981.

Iracema está situada no Parque Ecológico Iracema Falls e é acessada por uma marcha ligeiro. Tem uma curiosa cor avermelhada, explicada pela presença de minério de ferro e pela grande quantidade de material orgânica em desagregação. As disputadas corredeiras situadas na sua frente lembram uma hidromassagem originário, perfeita para quem quer relaxar.

Também dá para olvidar da vida no barzinho de madeira situado muito em frente, que vende porções e bebidas. O lugar, inclusive, vive lotado de manauaras nos finais de semana, devido ao fácil chegada.

A uma curta marcha dali, a catarata das Araras também tem a mesma cor de Coca-Cola, que ganha ainda mais destaque com o contraste da espuma branca. Julho é uma ótima idade para visitá-la, pois já dá para chegar perto da sua base, proporcionando um ótimo ângulo de fotos.

Enquanto as cachoeiras de Iracema e das Araras são acessadas por trilhas fáceis, a da Neblina exige uma marcha de 12 km, ida e volta, mas o esforço vale a pena. As sombras das árvores e a falta de declives facilitam o trajectória. Na chegada, antes de enxergar a catarata, o turista é recepcionado por uma espécie de prainha à extremidade do rio. Porquê é espaço de camping, há placas lembrando a influência de recolher o lixo, tirar exclusivamente fotos e substituir a fogueira por fogareiro a gás.

Quando finalmente se vê a catarata é que se entende por que muita gente quer acampar ali. A queda-d’chuva parece viva, vibrante. Quer mais emoção? Portanto não hesite em vislumbrar a catarata por trás —mas nesta hora é importante ter a companhia de um guia experiente. Dali se tem uma dimensão diferenciada da força da natureza.

A incrível experiência é mais tranquila no mês de julho, pois no auge das chuvas só daria para acessar essa espaço com o auxílio de uma corda.

Maroaga e Judeia trazem atrações instagramáveis

Julho também é um ótimo mês para visitar a Caverna Refúgio do Maroaga e a Gruta da Judeia, duas das atrações mais instagramáveis de Presidente Figueiredo. Isso porque o meio do segundo semestre pode secar as duas cachoeiras de 30 metros de fundura existentes na frente de cada caverna. E as chuvas do inverno podem inibir a iluminação das fotos nos locais.

Uma dessas fotos é um clássico: a ingressão do Maroaga com o revérbero da fissura e da silhueta dos turistas no riozinho situado dentro da cavidade. Vale a pena pedir para ser clicado pelo guia acompanhante (um auxílio obrigatório), que conhece o lugar exato para posicionar a câmera. A caverna tem esse nome em homenagem a um indígena que fez resistência à construção da rodovia BR-174 nos anos 1970, diz o guia Judeilson Sousa Trindade, o Juju.

Já a Gruta da Judeia rende lindas imagens da piscina originário dourada e rasinha localizada embaixo de uma fissura. Ali dá para tomar um banho tranquilo, pois o chegada se restringe a 126 pessoas por dia, evitando aglomerações.

Ambas estão situadas na mesma trilha, de 2,8 km e muito sossegada, margeada por paredões cobertos por musgos. Para quem quer evitar naufragar o pé na vasa no caminho, convém alugar galochas no início do trajectória, por R$ 10.

Já o Salto do Ipy começa a permanecer mais ralo a partir de julho. Em ressarcimento, os dias mais claros são essenciais para apreciar outra atração que surge na marcha: o mirone da Ponta da Agulha, que razão um ligeiro indiferente na bojo para os mais temerosos.

Mesmo de longe, dá um calafrio ver a imensidão verdejante da floresta da rocha em forma de agulha de bússola que está situada à extremidade de um despenhadeiro.

Outra atração imperdível é o Labirinto das Grutas, com suas pinturas rupestres escondidas detrás das rochas e folhagens distribuídas desordenadamente por pedras e fendas.

Porquê todo labirinto que se preze, ele pode confundir os aventureiros desavisados, daí a influência de ter a companhia de um guia no lugar.

Há outro passeio que reúne várias atrações: o Rotação da Kira, com três cachoeiras e uma hidromassagem originário acessíveis por uma trilha circunvalar de 3 km no Sítio do Careca.

Já o Multíplice do Mutum tem catarata e curiosas piscinas naturais redondas e profundas, chamadas tecnicamente de marmitas. Julho é o mês de reabertura do lugar, fechado no primeiro semestre devido ao excesso de chuva, que pode provocar acidentes.

No período dá ainda para encontrar lagoas e poços com intensa coloração azul. Uma delas é o Fervedouro, que fecha para visitação durante a seca.

Uma das únicas lagoas da cidade que se mantêm verde-esmeralda o ano inteiro é a Cristalina, devido às algas. Quando se entra é que se percebe que a chuva é muito cristalina.


COMO IR

Juju Tour

Rua Piquiá, 43B, tel. e WhatsApp: (92) 9190-5100, mais informações aqui.

ONDE FICAR

Hostel da Milla (macróbio Lugar Hostel)

Av. Padre Calleri, 60, tel. e WhatsApp: (92) 98447-5713, mais informações aqui.

Hotel 1 Lugar

BR-174, km 1004 (macróbio km 120), WhatsApp: (92) 99281-8680, mais informações aqui.


O QUE LEVAR NAS TRILHAS

  • Bota de trilha ou tênis – o sapato fechado é inclusive obrigatório em algumas trilhas para proteger os pés de formigas, galhos soltos, vegetação fechada etc

  • Roupas leves e finas – esses trajes secam no próprio corpo em seguida os banhos, durante a marcha

  • Trajes de banho e toalhas – você não vai resistir a se refrescar nas cachoeiras e lagoas

  • Repelente – os insetos nem sempre atrapalham o passeio, mas lembre-se que você está na Amazônia

  • Protetor solar – a exposição do sol é enorme, pois você está muito perto da Risca do Equador

  • Lanches – a marcha pode dar inópia, mesmo que não seja muito longa

  • Chuva mineral – é principal para se hidratar, e os guias sempre perguntam se ela está à mão antes de transpor para as trilhas

  • Saco – útil para colocar a toalha molhada e também o lixo produzido no caminho

  • Celular ou máquina fotográfica – mesmo que você queira se desconectar do mundo, certamente vai querer fazer belas fotos

  • Mochila – principal para colocar tudo isso supra, e a vantagem em relação à bolsa é que suas mãos ficam livres



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