São Paulo
Tudo era exclusivamente uma pândega e foi crescendo, crescendo, e acabou absorvendo tanto o cearense Max Petterson, que de repente ele se viu completamente tomado pelo sucesso de um vídeo em que reclamava, de forma bem-humorada, da poderoso vaga de calor que ele enfrentava em Paris, onde estudava teatro. Isso foi em 2017, o filmete viralizou nas redes sociais (mais de 9 milhões de visualizações), e sua vida nunca mais foi a mesma.
Seis anos se passaram, e o ator, que bombou no YouTube com nascente e outros vídeos em que mostra sua vida de pouco glamour e muita ralação na capital francesa (o que ele queima a língua ao testar um crème brûleé também fez um sucesso danado), agora estreia no “Cine Holliúdy” (Orbe). Ele vai interpretar um agente federalista, “estilo Homens de Preto”, em incidente previsto para ir ao ar nascente mês.
Apesar de seus conteúdos terem um quê de humor, Max afirma que não é comediante ou humorista. “Eu não narrativa piada, as pessoas acham perdão porque querem”, diz ao F5 o ator, que está rodando o Brasil com a peça “Bôcu Bonjour”. No espetáculo ele aborda as situações que viveu na Europa, mormente em Paris, para onde se mudou em 2016, e também lembra da puerícia na cidadezinha de Farias Brito, no Ceará. É uma peça autobiográfica e que faz rir, por mais que Max não se esforce para isso.
Ele se anima todo ao falar sobre a experiência de gravar “Cine Holliúdy”. “Porquê ator, foi muito interessante”, afirma. “A visão do Max risonho nas redes foi podada, é um humor dissemelhante”, diz. As diferenças entre nascente e seus trabalhos anteriores também foram sentidas em outros aspectos.
“Em um primeiro momento, foi complicado para mim estar em um estúdio em que tudo é montado porque os outros projetos que fiz eram cenários reais”, lembra. Em 2022, o ator participou do filme “Quixeramobim” e da série “O Cangaceiro Do Horizonte” (Netflix).
Max vive entre a França e o Brasil, e está feliz assim. Mas se um dia tiver que optar por um dos dois, ele não tem dúvidas. “Não tenho planos de ir embora de Paris mas, se precisar mesmo escolher, escolho o Ceará. É quem eu sou e de onde eu sou.”