Numa manhã de quarta-feira de março, quem desembarcava em Aspen se deparava com uma fileira de jatinhos privados ao lado dos aviões das companhias aéreas comerciais. Não importava que a temporada de inverno na estação de esqui preferida dos famosos já estivesse nos seus dias finais —o movimento de endinheirados era jacente no pequeno aeroporto de madeira entre as montanhas cobertas de neve do Colorado.
Com somente 7.000 habitantes, número que chega a 27 milénio na subida temporada, a cidadezinha na região médio dos Estados Unidos é um charmoso e caríssimo ponto de encontro do jet set mundial interessado em esportes de inverno e badalação. As montanhas nos periferia de Aspen têm dezenas de trilhas para a prática de esqui e snowboard, dos níveis mais fáceis aos impossíveis, e a cidade conta com uma seleção de joalherias, relojoarias, lojas de roupa de grife, galerias de arte e hotéis estrelados de fazer inveja a muita metrópole.
Leonardo DiCaprio, Alessandra Ambrosio e outros famosos frequentam as ruas de construções baixas e tijolo aparente desta ex-vila de mineração, mas a lista dos visitantes de Aspen não inclui só estrelas do showbiz. Depois dos próprios americanos e dos turistas australianos, os brasileiros são o grupo que mais vai a Aspen, de tratado com Lea Tucker, relações-públicas que trabalhou por anos promovendo o fado para mercados estrangeiros.
Porquê Aspen é um símbolo de status bastante custoso e quem vai para lá quer ver e ser visto, a maioria dos brasileiros se hospeda em Snowmass, uma estação de esqui dos anos 1970 localizada a poucos quilômetros de Aspen, mas secção do mesmo multíplice. Situada ao pé da serra de mesmo nome, Snowmass, com seus hotéis, lojas, restaurantes e bares de valores mais acessíveis, todos ao volta de uma terreiro médio, recebe famílias e grupos interessados em programas mais tranquilos.
Na pista de gelo da terreiro, crianças patinam antes de manducar marshmallow quente distribuído de perdão. Enquanto isso, o movimento é jacente no espaço de locação de esquis, oferecido que Snowmass é a maior das quatro montanhas esquiáveis da região e a única que oferece trilhas para todos os níveis de habilidade. As outras montanhas são Butter Milk, Highlands e Aspen, conhecida uma vez que Ajax.
A popularidade de Snowmass se deve também ao indumento de leste ser o único dos quatro picos onde iniciantes têm aulas no alto da montanha, um platô que se alcança depois de vários minutos subindo no teleférico e apreciando um tapete de neve a perder de vista. Quem nunca esquiou aprende numa pequena pista anexa à trilha por onde passam, a toda velocidade, os praticantes mais experientes.
Para os iniciantes, o duelo começa em prender os esquis nos pés —uma vez que se está sobre o gelo, as pás deslizam mais do que você imagina e o primeiro trambolhão está à espreita. O platô onde se tem aulas não é exatamente projecto. Ao tomar impulso com os bastões pela primeira vez na inclinação, leste repórter estava muito tenso, com as pernas e o tronco rígidos numa tentativa de controlar o tanto que os esquis escorregavam, mas a falta de ginga obviamente resultou numa queda.
“Esquiar é resvalar no gelo. Você precisa relaxar”, me dizia a instrutora Danisa Guardatti. Depois de dois dias de aulas em vez integral, consegui me soltar e sentir o vento na face e a sensação de liberdade da descida numa dimensão inclinada. Se seu objetivo é descer toda a serra, são necessários alguns dias de aprendizagem, bastante esforço, diversos tombos e um bolso pronto —um dia de lições particulares para duas pessoas custa mais de US$ 1.000, ou murado de R$ 5.000, fora o passe quotidiano para acessar os teleféricos, por volta de US$ 200, ou R$ 1.000.
Os intervalos são gastos nos bares e restaurantes no eminente das montanhas, onde se pode tomar sol em espreguiçadeiras ao ar livre. Mas a badalação começa mesmo depois das 16h —o “après”, do gálico depois, é o happy hour pós-esqui com drinks e comidinhas. O lobby do hotel Limelight, em Snowmass, por exemplo, tem clima de sarau em lar, com um DJ tocando e grupos de amigos espalhados pelos sofás com taças de vinho na mão. Já no Little Nell, o hotel mais custoso de Aspen, o bar fica lotado, o som é eminente e a vibe é de paquera.
Quem quer um “après” mais clássico, ou mesmo um drinque tarde da noite, deve visitar a grande sala de estar do Jerome —é nas áreas sociais deste hotel no meio de Aspen fundado em 1889 que boa secção da vida social da cidade acontece. Fotos antigas em preto e branco na decoração, cabeças de veado no eminente das paredes, lareira acesa e luz baixa criam a ambiência na qual você vai mostrar seu melhor look enquanto bebe um negroni.
Por ser uma região montanhosa e oferecer a possibilidade de caminhadas e prática de mountain bike nos meses de verão, Aspen recebeu muitos visitantes durante a pandemia, conta Carol Breen, da filial de promoção da cidade. Mas, acrescenta ela, muitos turistas não tinham experiência com atividades ao ar livre —por exemplo, não estavam preparados para a menor quantidade de oxigênio nos picos—, o que gerou uma série de situações em que as pessoas precisaram ser resgatadas.
“Nós não queremos expor ‘não venham para Aspen’, mas nós queremos que as pessoas certas venham”, afirma Breen. Isto significa, segundo ela, turistas que se informem sobre a cidade, sejam respeitosos com a natureza e se interessem pelas atividades culturais que Aspen oferece, uma vez que por exemplo as exposições do museu de arte contemporânea ou as vestígios no espaço devotado à obra do pintor e artista gráfico modernista Herbert Bayer. “Não é ‘venham e tirem suas selfies.”
Quando ir
A temporada de esqui em Aspen começa em 23 de novembro e se estende até 21 de abril de 2024. O aeroporto sítio é o Aspen/Pitkin County, que só recebe voos domésticos. Mais informações aqui.
O jornalista viajou a invitação da Aspen Skiing Company, a empresa que opera o multíplice Aspen/Snowmass