São Paulo
Ao longo dos cinco anos de relacionamento com Rodrigo Simas, Agatha Moreira percebeu momentos diferentes em relação à paixão: horas em que o paixão pelo namorado, com quem divide um apartamento no Rio de Janeiro, era intenso; e horas em que esteve menos apaixonada.
Em entrevista ao jornal O Orbe, a atriz diz que não cai na cilada de crer que relacionamentos são para sempre. “Não dá para manifestar que irei me atrair pelo Rodrigo para sempre, não quero desabar nessa hipocrisia. Há momentos em que estamos menos apaixonados um pelo outro. Mas, até quando nos queremos mais, procuramos conversar e entender se está bom daquela forma, ou se já é hora de tentarmos outro formato.”
Juntos desde 2018, o também ator se assumiu bissexual em março deste ano, mas isso não mudou em zero o convívio entre os dois, segundo Agatha. “Lido superbem com isso. Namorar com companheiro é saber o que está comprando. Depois, não adianta reclamar e querer restituição”, afirmou.
Os atores se conhecem desde 2012, quando contracenaram juntos porquê irmãos em “Malhação: Intensa porquê a vida” (Globo), mas só se apaixonaram anos depois, nos bastidores da romance “Orgulho e paixão” (2018).
Dissemelhante do artista, que se definiu em uma letra da {sigla} LGBTQIA+, a padrão recusa rótulos quanto à própria sexualidade por estar sempre em movimento. Para ela, usar alguma definição dá a sensação de “para sempre” e “nunca mais”.
“Entendo a valia que a sociedade dá para os rótulos, mas é um pouco que não cabe em nenhum setor da minha vida. Vejo que o ser humano está em jacente mudança, o mundo vai nos apresentando a novas realidades e vamos nos adaptando”, disse.
Agatha contou que, quando mais novidade, sempre nutriu muito libido por se tornar mãe, mas que, com o passar dos anos, a vontade foi diminuindo. Por isso, colocou DIU [método contraceptivo] para evitar uma verosímil gravidez.
“Sou em prol da legalização [do aborto], mas, considerando a firmeza da minha situação financeira, não tiraria o bebê. Por isso, optei por colocar um DIU, para não furar margem ao erro. Porquê boa capricorniana, sabor de um planejamento.”
