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À procura de estágio na dimensão de marketing do dedo para impulsionar a venda de bolos e doces de sarau por meio das redes sociais, a doceira Carla Roble saiu de São João de Meriti, na Baixada Fluminense (RJ), para visitar a Fipan, maior feira de panificação e confeitaria do país e que acontece até hoje (26), em São Paulo (SP). “Sempre gostei de cozinhar”, conta ela, que montou seu bem-sucedido negócio há cinco anos, depois de participar do projeto “Tempero de Favela”, promovido pelo Sebrae-RJ. Foi graças à iniciativa que ela aprendeu sobre gestão financeira, precificação e aproveitamento de insumos.

Carla já tinha rumo notório. Foi uma das várias pessoas que lotaram o estande tecnológico montado pelo Sebrae na Fipan 2024. Para a surpresa dela e dos visitantes, foram recebidos por um atendente virtual, dando início a uma jornada imersiva sob o mote “Pão, bytes e bolos – a receita do dedo para o sucesso”. No espaço, puderam saber mais sobre os programas UP Digital, focado em marketing e finanças, e Decola MEI, de base ao microempreendedor individual, ambos gratuitos.
Queremos conscientizar o empreendedor de que a inovação não precisa ser complexa, que existem soluções acessíveis para empreender de forma diferenciada e ampliar o alcance no mercado.
Bruno Lopes, comentador de Competitividade do Sebrae

O objetivo é invocar a atenção de micro, pequenos e futuros empreendedores do setor de provisões e bebidas para o uso da tecnologia uma vez que aliada na gestão, na produtividade e nas vendas, seja em negócios on-line ou presencial.
A proposta entusiasmou também as confeiteiras Jaqueline Gomes Soares e Elaine Delfino, que vieram do Rio de Janeiro mormente para visitar a feira. Todas trabalham em morada, separadamente, na produção de bolos, doces e salgados para festas e percebem a urgência de dominarem ferramentas de marketing do dedo para aumentar o número de encomendas.
Jaqueline ficou animada com a proposta da “Alô Chefia”, startup convidada pelo Sebrae para apresentar sua inovadora instrumento de gestão de estoque via Whatsapp.

“Nossa teoria é ser atingível. Os clientes interagem conosco enviando um áudio com o registro das compras de matéria-prima e resenha de produtos. A partir daí, o sistema da ‘Alô Chefia’ faz a gestão do estoque”, explica o CEO Vinicius Zenorini, que garante que 40% do lucro de negócios relacionados ao mercado de food service tem a ver com o controle efetivo do estoque.
A empresária Maria Beatriz Gualberto, proprietária da Artesanal Pães, em São Paulo, aprovou a teoria. “Achei interessante, mormente porque permite que todos os colaboradores encaminhem as informações para o programa convergir.”

Na visão dela, que montou a loja com o marido na terreiro de sustento do Mercado de Santo Amaro, na zona Sul da capital paulista, há tapume de 1 ano e meio, soluções de tecnologia auxiliam na gestão e na organização dos produtos, mas não substituem o relacionamento com os clientes.
O contato pessoal é importante na venda, faz o cliente se sentir à vontade e saber a história dos produtos.
Maria Beatriz Gualberto, proprietária da Artesanal Pães
Mercado
O mercado de panificação registra dados impressionantes: somente entre janeiro e a primeira quinzena de junho deste ano, mais de 21,3 milénio novas padarias foram abertas no país, o que equivale a 130 padarias abertas diariamente. No estado de São Paulo, há 21.388 panificadoras cadastradas uma vez que MEI e, na capital, 15.557.
A Fipan é promovida pelo Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria de São Paulo (Sampapão).
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