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Integrar recursos do Sistema S ao Orçamento da União é tirar dos pequenos | ASN Nacional

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A proposta apresentada pelo deputado Danilo Poderoso (União-CE), relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), e que vincula o orçamento do Sistema S ao Orçamento Fiscal da União é considerada inconstitucional pelo Sebrae. No texto proposto pelo relator, as contribuições destinadas ao Sistema S deverão ser arrecadadas, fiscalizadas e cobradas pela Receita Federalista e passarão a integrar o orçamento fiscal, transferindo a arrecadação às entidades do Sistema S. Atualmente, os recursos destinados ao Sistema S não integram o orçamento da União, o que significa que o numerário arrecadado pela Receita é transferido uma vez que recurso de natureza privada a terceiros, o que não exige uma dotação orçamentária.

Contingenciar recursos do Sebrae é tirar numerário dos pequenos. Somos uma entidade estratégica e importante para impulsionar o empreendedorismo, que engloba grande parcela da população e representa 94% dos CNPJs abertos no país, ao mesmo tempo em que representam 30% do PIB. O Sebrae é a porta para a realização dos sonhos desse setor, que vem produzindo uma capilaridade de trabalho, presente em mais de 3 milénio municípios.

Décio Lima, presidente do Sebrae Pátrio.

“É mandar os pequenos negócios para um lugar que não imaginamos longevidade no protagonismo econômico”, avalia Décio Lima.

O presidente do Sebrae afirma que vai procurar o relator deputado Danilo Poderoso para debater o tema. O tema já foi discutido no Supremo Tribunal Federalista (STF), que decidiu que recursos destinados ao Sebrae, assim uma vez que às demais entidades do Sistema S, não podem ser incorporados à Lei de Diretrizes Orçamentárias ou à Lei de Orçamento Anual, uma vez que são destinados a entidades privadas. O entendimento da Suprema Golpe é que esses valores não são receitas públicas e que os inserir no orçamento seria inconstitucional.

Os recursos em discussão que financiam as nove entidades que compõem o Sistema S, entre elas o Sebrae, são resultado de imposto obrigatória das empresas, recolhida na folha de pagamento dos trabalhadores.

Décio Lima lembra que com suporte do Sebrae, as micro e pequenas empresas são as maiores empregadoras do país. O Brasil alcançou, no último mês de outubro, a marca de 1,78 milhão de novos empregos gerados desde o início do ano. Desse universo, quase 71% foram criados pelas micro e pequenas empresas, o que corresponde a aproximadamente 1,26 milhão de novos postos de trabalho. Já as médias e grandes geraram 372,4 milénio vagas, o que equivale a respeito de 21% do totalidade de empregos. Os dados são de um estudo do Sebrae realizado a partir de dados do Cadastro Universal de Empregados e Desempregados, do Ministério da Economia.

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