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Aos 36 anos, a empresária Ana Paula Braun é movida por uma grande paixão: ser a dona do próprio negócio. O que começou com duas salas comerciais, transformou-se, em oito anos, em uma rede de clínicas de estética na Grande Vitória, uma franquia em expansão e uma risco de produtos nutricosméticos.
Mas, assim porquê acontece com muitas mulheres que decidem empreender, o caminho até o sucesso foi marcado por muitos percalços. Ana Paula já tinha ladino a falência de dois negócios consecutivos e ainda terminava o curso de Nutrição quando resolveu malparar de novo e produzir a Clínica Execelência.
“Em 2015, eu recebi a proposta de uma amiga, que estava de mudança, de alugar o consultório dela. Foi um tiro no escuro, vi ali um grande repto, mas enfrentei meu temor e ressignifiquei aquela situação porquê uma grande chance”, recorda.
Um levantamento realizado pelo Sebrae/ES revela que Ana Paula integra o segmento com a maior concentração de empreendedoras no estado: o de serviços. Desse grupo, mais de 106 milénio mulheres lideram empresas no estado e tapume de 8 milénio delas atuam na dimensão de tratamentos de venustidade.
Para lucrar espaço nesse mercado concorrido, a capixaba percebeu que precisaria investir em duas frentes: treinamento e produção dos insumos usados nos tratamentos. “Desenvolvi um método para padronizar todos os atendimentos e criamos a nossa própria risco de produtos, garantindo toda a qualidade, tecnologia e inovação por um preço melhor”, explica.

Representatividade em todas as formas
No Espírito Santo, mais de 200 milénio mulheres estão adiante de empreendimentos e tapume de 80% delas são microempreendedoras individuais (MEI). É a verdade, por exemplo, de Bárbara Bastos, 44 anos, que mora em Vila Velha. Dona de uma loja on-line especializada em voga afro desde 2018, ela precisa se virar para dar conta de tudo.
“Trabalhar em ‘EUquipe’ é domar um touro todos os dias. Preciso seguir a produção das peças, cuidar das redes sociais, atender clientes, fazer pesquisas e encontrar inspiração para novas peças… Logo, paro, respiro, olho para mim e me pergunto: vou desistir? A resposta é: nunca”, reflete Bárbara, que também se desdobra, com a ajuda do marido, para cuidar da mansão, do fruto de 9 anos e dos pais idosos.

Mais do que prometer uma renda, o empreendedorismo surgiu na vida de Bárbara a partir de uma demanda pessoal por representatividade. Depois o promanação do fruto, ela passou a ter mais dificuldade em encontrar peças bonitas e coloridas para o seu corpo.
No pós parto, eu cheguei a tarar 115 kg. E quando saía para comprar roupas, as peças eram sem incisão, sem perdão. Outrossim, em muitas lojas que eu visitava, as pessoas ficavam me olhando, me vigiando. Por isso criei a Barbarizy, com roupas de cores vibrantes, que carregam um pouco de alegria e ancestralidade com a modelagem plus”.
Bárbara faz segmento de outra estatística de representatividade no Espírito Santo: 55% das empreendedoras são negras. E, mesmo com a rotina puxada, ela não esconde o orgulho de trabalhar em um pouco que faz a diferença para outras mulheres.
“Eu faço atendimento via vídeo, mostro as medidas, as cores sem filtro, faço com que a cliente se conecte mais à peça”, conta a mercante, que a cada dois meses viaja até o Rio de Janeiro para participar de feiras de exposição.
O foco é vender para os cariocas, turistas de outros estados e países, e levá-los a saber a marca. É extenuante? Sim. Mas sem planejamento, não tem desenvolvimento.
Bárbara Bastos, dona da Barbarizy, loja on-line de voga afro.

Empreendendo pelo recta de ocupar espaços
A falta de representatividade no mercado também foi um motivador para Suely Lima, 36 anos, moradora de Cariacica e proprietária do Arteliciasdasu. Ao frequentar feiras de artesanato e lavra familiar, a empreendedora, que é cadeirante e tem uma doença rara, não encontrava outras mulheres que vivenciam a mesma verdade.
“A cada feira que eu participava porquê visitante, chamava mais a minha atenção a escassez de pessoas com deficiências. E antes mesmo de produzir a minha loja on-line, eu sempre desenvolvi produtos de artesanato, porquê crochê. Em 2020, participei da minha primeira feira porquê expositora e esse foi o pontapé”, recorda.
Para Suely, seu maior repto porquê empreendedora é o mesmo que enfrenta em outros momentos da vida: superar os questionamentos de quem duvida da sua capacidade. Outrossim, muitas feiras de artesanato ainda são realizadas em espaços que não oferecem acessibilidade.
“Eu busco, por meio do diálogo, informar sobre adequações e atendimentos específicos nos espaços, que precisam ser acessíveis para possibilitar minha presença e permanência. Essa é a forma mais sutil de ensinar e provocar, no outro, que tenha um olhar mais humano, mais respeitoso com a volubilidade”, avalia.
Apesar das dificuldades, Suely enxerga no empreendedorismo um meio para estimular, empoderar e resgatar a autoestima das pessoas com deficiência. “Com o meu negócio, tenho a oportunidade de invadir uma renda, enxergar possibilidades de inovação, acessar espaços diversos com meus produtos.”
Sonhos não envelhecem
Quem conhece Venda Novidade do Imigrante ou teve a oportunidade de curtir alguns dias de lazer na cidade, certamente teve contato com qualquer empreendimento do grupo Família Venturim. O que começou com um pequeno posto de combustíveis à cercadura da estrada, em 1991, foi se transformando em uma rede variada de serviços. Um dos principais nomes adiante desses empreendimentos é o de Ana Venturim Porto, de 60 anos. “Mulheres administrando postos de estrada eram raras, mas o tamanho do sonho era grande”, reflete Ana.

Buscando diferenciais para um negócio generalidade, foi a tradição italiana que levou a família a produzir um resultado inovador e que ganhou destaque pátrio: as massas saborizadas. De lá para cá, vieram o hotel, o restaurante, a produção de biscoitos e outros produtos. “Termos criado empreendimentos complementares no mesmo sítio favoreceu muito os nossos negócios e facilita muito a vida de quem nos visitante. E quando uma dimensão tem menor demanda, a outra a supre.”
Sempre atenta às tendências do mercado, há pouco mais de um ano Ana e o marido se mudaram para Vitória e deram início a um novo empreendimento: a cafeteria Make a Coffee. “A chegada à capital no ramo de bistrô e cafeteria também tem sido excitante. A vida começa aos 60”, celebra.
Mulheres inspiradoras no EmpoderaDONAS
As histórias inspiradoras de Ana Paula, Bárbara, Suely, Ana e de outras mulheres vão ser contadas durante o EmpoderaDONAS, maior encontro sobre empreendedorismo feminino do Estado, que acontece no próximo dia 21, terça-feira, no Núcleo de Convenções de Vitória. Realizado pelo Sebrae/ES, o EmpoderaDONAS vai racontar com mais de sete horas de conteúdos, com oficinas, mentorias, networking e palestras. As inscrições estão esgotadas.
Além das atrações nacionais, já estão confirmadas a participação de personalidades capixabas, porquê Julia Caiado, fundadora e CEO do Global Touch; Ana Lima, profissional do afroempreendedorismo feminino; e Liana Figueiredo, mentora e consultora de líderes. A programação completa está disponível no site empoderadonas.com.br.
“Distribuídas em três palcos, as palestras abordarão temas essenciais ao universo das empreendedoras, porquê vendas, protagonismo, maternidade, redes de base, imagem pessoal e comunidades. O evento será marcado por muito conhecimento, emoção e depoimentos incríveis de mulheres inspiradoras, além de ser um espaço para impulsionar negócios”, conta Andrea Gama, coordenadora estadual do Sebrae Delas.
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