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Dermatologista explica uma vez que é provável combater essas marcas que se formam na pele
Além de causarem grande desconforto estético em algumas pessoas, principalmente conforme o verão se aproxima, as estrias são conhecidas pela dificuldade de serem combatidas. Mas, enfim, qual o motivo para o tratamento dessas alterações ser tão complicado? Para responder essa questão, primeiro é preciso entender que elas não são todas iguais.
“As estrias ocorrem quando fatores uma vez que gravidez e proveito rápido de peso ou músculos geram um estiramento repentino da pele, causando um rompimento das fibras de colágeno e elastina”, explica o dermatologista Dr. Renato Soriani, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Segundo o médico, esse rompimento das fibras pode gerar um sangramento, que é o responsável pela formação das estrias vermelhas. “No universal, [essas estrias] são mais fáceis de serem tratadas justamente por ainda existirem vasos sanguíneos funcionais na região. Mas, com o processo de cicatrização, essas estrias adquirem aquela coloração esbranquiçada propriedade e já não respondem tão muito ao tratamento, pois esses vasos estão ausentes, o que dificulta o incitamento de colágeno”, acrescenta.
No entanto, o tratamento para estrias é provável, basta adotar algumas atitudes para torná-lo mais eficiente, uma vez que indica a seguir o Dr. Renato Soriani. Confira!
1. Utilize o resultado correto para o seu tipo de raja
É preciso redobrar a atenção com produtos que fazem promessas milagrosas. “Muitos cosméticos prometem expulsar as estrias, mas devemos prestar atenção na formação e ao tipo de estrias. Isso porque as estrias vermelhas podem responder muito ao tratamento tópico, mas é importante que o resultado seja formulado com ativos realmente eficazes para esse término, uma vez que o ácido retinóico, que, vale ressaltar, é contraindicado para gestantes”, diz o médico.
Porém, o Dr. Renato Soriani explica que mesmo os cosméticos com ácido retinóico possuem uma ação limitada e não funcionam no tratamento das estrias brancas. “Quando adquirem essa coloração esbranquiçada, as estrias já estão cicatrizadas e não há cosmético capaz de reparar as fibras danificadas”, alerta.
Imagem: Prostock-studio | Shutterstock2. Invista em protocolos que combine diferentes tecnologias
No caso do tratamento das estrias brancas, o ideal portanto é apostar nos procedimentos estéticos. E é mormente interessante investir em protocolos que combinem tecnologias cuja ação é complementar no combate dessas alterações. É o caso da associação entre a radiofrequência microagulhada Morpheus e o laser de picossegundos Picolo.
“Ambas as tecnologias proporcionam o remodelamento do colágeno danificado de maneiras distintas e em diferentes camadas da pele, assim garantindo um efeito potencializado. Enquanto o laser de picossegundos gera pontos de coagulação que favorecem a produção de colágeno, o Morpheus aquece a pele por meio da vigor de radiofrequência liberada em profundidade pelas agulhas”, expõe o dermatologista.
Outrossim, o profissional ressalta a ação das microagulhas do equipamento para a qualidade do tratamento das estrias. “As microagulhas geram pequenas lesões que, ao cicatrizarem, estimulam a regeneração celular, a proliferação de células-tronco e vasos sanguíneos e a síntese de colágeno e elastina. Portanto, com essa combinação, conseguimos suavizar significativamente a semblante das estrias”, destaca.
3. Evite gerar expectativas com base em propagandas
Por término, o Dr. Renato Soriani ressalta a preço de ter expectativas realistas quando o tema é o tratamento de estrias. “Não se engane por apelos de marketing e promessas milagrosas. Porquê qualquer cicatriz, estrias são permanentes, não sendo provável eliminá-las completamente para restaurar a pele ao estado em que se encontrava antes de seu surgimento”, afirma.
“No entanto, essas novas tecnologias, mormente quando combinadas, são extremamente eficazes na suavização da semblante dessas alterações, tornando-as pouco perceptíveis quando o projecto de tratamento é personalizado e realizado corretamente”, finaliza o médico.
Por Maria Claudia Amoroso
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