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10 problemas na pele causados pelo uso de cigarro

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Envelhecimento precoce e doenças nas unhas e cabelos estão entre os problemas comuns que podem afetar os fumantes

O uso do cigarro pode prejudicar a pele O uso do cigarro pode prejudicar a pele Imagem: puhhhna | Shutterstock

O uso de cigarro é altamente prejudicial tanto para a saúde universal quanto para a pele. A fumaça do cigarro contém uma mistura de substâncias tóxicas e produtos químicos, que, quando inalados, afetam negativamente diversos órgãos do corpo, incluindo os pulmões, o coração e a pele. Portanto, desabitar o uso de cigarro é extremamente importante.

“No contexto da saúde da pele, parar de fumar é fundamental para desacelerar o envelhecimento, minimizar complicações cirúrgicas e dermatológicas relacionadas ao tabagismo e melhorar as condições de saúde uma vez que um tudo, o que impacta diretamente no tecido cutâneo”, explica a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. 

A seguir, a médica destaca as 10 principais manifestações na pele causadas pela utilização do cigarro. Confira!

1. Dificuldade na cicatrização de feridas 

O tabagismo demonstrou repetidamente ter efeitos deletérios na cicatrização de feridas cutâneas. “O cigarro tem sido associado a inúmeras complicações pós-operatórias, incluindo infecções de feridas. Quando são usados retalhos ou enxertos, os fumantes têm maior risco de necrose. Isso ocorre basicamente por três motivos: vasoconstrição, efeito pró-trombóticos e inflamação”, explica a médica. 

2. Rugas e envelhecimento precoce

A associação entre tabagismo e rugas foi estabelecida há muito tempo. “As características clínicas de um ‘rosto de fumante’ foram descritas em estudos e incluem: rugas faciais proeminentes, proeminência dos contornos ósseos subjacentes, pele seca e vermelha. As mulheres, segundo estudos, parecem ser mais suscetíveis aos efeitos de enrugamento causado pelo fumo do que os homens. O tabagismo é um fator de risco independente para as rugas, entretanto, a exposição ao sol tem um efeito que potencializa o envelhecimento da pele”, explica a Dra. Paola Pomerantzeff. 

3. Problemas na boca

O tabaco tem se mostrado um fator de risco independente para o carcinoma epidermoide vocal, um cancro que se desenvolve na boca. Aliás, fumar está associado a manchas acinzentadas nas gengivas e na parede das bochechas, além de gengivite, periodontite e erosões palatinas dolorosas.

“O hábito de fumar também contribui para as rugas labiais, na medida em que ajuda a quebrar a fibrilha de sustentação e o colágeno da pele, ocasionando o emergência do código de barras”, alerta a dermatologista.

4. Doenças de unhas e cabelos

Fumar tem sido associado a vários distúrbios do cabelo e das unhas, uma vez que calvície androgenética, cabelo grisalho prematuro, unhas de fumante e pelos faciais descoloridos. “O cigarro basicamente prejudica a circulação sanguínea e, consequentemente, a oxigenação e aporte de nutrientes de tecidos periféricos, incluindo pele, unhas e cabelo”, explica a médica.

Ainda segundo a técnico, as substâncias tóxicas do cigarro também levam a um quadro altamente inflamatório, sensibilizando a região que pode suportar com irritação, dermatite seborreica, afinamento, quebra dos fios e queda capilar.

5. Acne inversa

Acne inversa, chamada de hidradenite supurativa, é uma requisito de pele que ocorre com mais frequência em fumantes. “Geralmente confundida com furúnculos ou espinhas grandes, a hidradenite supurativa é uma inflamação crônica da pele que se caracteriza pelo surgimento de inchaços e cistos profundos em regiões uma vez que axilas, mamas, virilha, genitais e glúteos, que liberam secreção purulenta e causam desconforto e dor”, explica a Dra. Paola Pomerantzeff. 

Médica olhando braço de paciente
Fumantes têm maior tendência a desenvolver psoríase (Imagem: LightField Studios | Shutterstock)

6. Psoríase

Os fumantes apresentam risco aumentado de desenvolver psoríase e apresentam taxas mais baixas de melhora clínica com o tratamento. “Nessa doença autoimune generalidade, o corpo reconhece uma proteína normal da pele uma vez que irregular e tenta se livrar dela fazendo a pele descamar. Isso resulta em placas grandes, espessas e escamosas que racham e sangram, e podem ser dolorosas e apresentar pruído”, diz a dermatologista. 

As áreas de impacto podem variar, mas algumas das mais sensíveis são o pele viloso, rosto, genitais e unhas. “Pacientes que fumam têm maior verosimilhança de apresentar maior sisudez da doença. A pustulose palmoplantar, uma versão da psoríase, demonstrou ter uma associação mais possante com o tabagismo”, explica.

7. Lúpus

O desenvolvimento de lúpus eritematoso sistêmico, muito uma vez que o aumento da sisudez da doença, tem sido associado ao tabagismo. “Aliás, o cigarro prejudica demais o tratamento da doença, interferindo diretamente na efetividade dos medicamentos”, afirma.

8. Desordens vasculares

A doença de Buerger (tromboangeíte obliterante), que afeta várias extremidades do corpo, está fortemente associada ao tabagismo. “Nessa doença, os sintomas são os mesmos da redução do fluxo de sangue nas extremidades: sensação de insensível, dormência, formigamento ou calor. É mais comumente visto em homens com idade entre 20 e 40 anos que fumam muito”, diz a Dra. Paola Pomerantzeff.

9. Dermatite

O tabagismo demonstrou ter uma associação significativa com eczema ativo nas mãos. Os cigarros são um fator de risco sabido para dermatite de contato alérgica. “Vários alérgenos potenciais de cigarros podem ser encontrados em filtros, papel e tabaco. Vários relatórios documentaram dermatite de contato irritante e alérgica ao adesivo de nicotina em alguns pacientes que tentaram parar de fumar”, conta a Dra. Paola Pomerantzeff.

10. Cancro de pele

Apesar da presença de vários carcinógenos na fumaça do tabaco, a relação entre o tabagismo e o cancro de pele permanece controversa. “Parece ter uma reciprocidade entre maços por dia e anos de tabagismo com o desenvolvimento de carcinoma de células escamosas, principalmente em mulheres. Mas, mais estudos precisam ser realizados para determinar o papel do tabagismo no desenvolvimento do cancro de pele.

A dermatologista afirma que “o que se sabe é que a falta de nutrição das células da pele pode prejudicar sua isenção, o que a deixa mais suscetível aos danos ambientais do sol”. Não existe evidência conclusiva que associe o tabagismo a um risco aumentado de melanoma. “De qualquer maneira, parar de fumar ajudará a melhorar diversas condições de pele”, finaliza a médica.

Por Guilherme Zanette 







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