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Idealizei o projeto O Nego Vai Longe, em que pretendo ser o varão mais rápido e também o primeiro preto a visitar todos os 196 países do mundo. Rebento de mãe solteira e com dois irmãos, nasci e cresci na periferia de Osasco, em São Paulo. Vindo de escola pública, estudei governo e, com uma bolsa de estudo, me especializei em gerenciamento de projetos pelo Mackenzie.
Em 2018, viajei para os Estados Unidos para estudar inglês por um ano, momento em que ainda não tinha tanta transparência que a minha paixão estava em explorar lugares novos. Antes mesmo da pandemia de Covid encetar, pesquisava locais, preços e países e, em oferecido momento, me peguei pensando em quantas pessoas teriam visitado todos os países do mundo. Surpreso, li que somente 150 pessoas fizeram isso formalmente.
Conversei com amigos e familiares e tomei a decisão de ser o varão mais rápido a visitar todos os 196 países do mundo. Quero quebrar o recorde de um americano, que fez isso em três anos. Quero fazer em dois. Comecei minha viagem em março de 2022, com término previsto para abril de 2024. A minha intenção é que o feito inédito seja registrado pelo Guinness.
Burkina Fasso é meu 134° país. No início de outubro, peguei um voo saindo da Costa do Marfim, que durou aproximadamente três horas. Chegando lá, fui recebido por Dramane, um morador da capital, Uagadugu. Nos conectamos por meio de uma brasileira que vive no país. Dramane foi meu guia, motorista e grande camarada, que me ajudou durante todo minha estadia e me passou tranquilidade: eu estava com terror e muito nervoso.
Nervoso porque Burkina Fasso é um país que vive momentos de conflitos e golpe atrás de golpe militar. Em 28 de setembro, quatro pessoas foram presas numa novidade tentativa comprovada de golpe. Cheguei ao país em 1º de outubro, no termo de semana em que se completava um ano que Burkina Fasso registrou um golpe de Estado liderado por militares. Ainda assim, fui direto para o meio da cidade tentar saber lugares emblemáticos que representam muito para esse país.
Conseguir visitar o principal estádio de futebol, monumentos históricos de mártires, lugares importantes que homenageiam pessoas mortas que lutaram em prol do ex-presidente Blaise Compaoré —que governou o país de 1987 a 2014, quando foi deposto. Conheci também a embaixada do Brasil e, logo depois disso, tive a melhor experiência no país.
Burkina Fasso é um país não recomendado para turismo, pois vive momentos de guerra e é rodeado de terroristas, mas eu consegui visitar uma comunidade lugar onde tive a oportunidade de conversar e tomar até uma cerveja com moradores locais nas ruas da cidade de Kadiogo. Rodeado de moradores locais rindo e vivendo uma vida normal, senti silêncio. Acho que facilitou a minha estadia o veste de ser preto e me vestir com roupas simples e não chamativas. Poucas pessoas sabiam que eu era turista.
No início da noite fui para um hotel próximo ao aeroporto, onde passei a noite e no dia seguinte peguei um voo para meu 136° país, o Benin. História para vocês porquê foi passar por lá.
Para seguir toda minha trajetória de volta ao mundo, me segue no Instagram @onegovailonge.
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