São Paulo
Ratinho, 67, se pronunciou em seu programa no SBT posteriormente receber críticas por ter se manifestado contra a realização da Parada do Orgulho LGBT+ na Paulista. O Ministério Público de São Paulo chegou a ser acionado na segunda-feira (26) para denunciar o apresentador, réu de homofobia.
“Teve uns babacas da internet falando que detonei a Paragem. Eu não detonei porra nenhuma. Eu disse que a Paragem Gay não deve ser na avenida Paulista, e sim no sambódromo. Foi isso que eu falei e não vou mudar”, começou.
“Porquê acho que a sarau de final de ano não deve ser na Paulista, deve ser no sambódromo. Vocês gastaram um dinheirão para fazer aquela porra daquele sambódromo, põe sarau lá. Tem 12 hospitais lá na Paulista, tem dezenas de clínicas”, emendou o apresentador, bastante mudado. Ele ainda chamou as críticas de “babaquice” e opinou que “a internet está muito chata”.
O pedido para que o MP apure a conduta de Ratinho foi feito pelo deputado estadual Agripino Magalhães (MDB-SP), que atua uma vez que ativista dos direitos da população LGBTQIA+, fundamentado no violação de praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou proveniência pátrio.
No programa da última quinta (22), Ratinho defendeu que a região onde ocorreu a Paragem era adequada só para as famílias e afirmou que o evento servia unicamente para as pessoas ficarem nuas. “Vai lá no sambódromo. Lá você fica pelado, faz o que você quiser. Deixa a avenida Paulista para as famílias”, disse. “Na minha opinião, a Paragem Gay é o Carnaval dos viados e sapatões.”
Sobre o caso ter ido parar na Justiça, Ratinho também se pronunciou e disse que não tem temor de processo. “Tem um cidadão que falou que vai me processar porque eu falei isso. Vou mostrar sua folha corrida. Vou mostrar quem você é. Vagabundo, safado, sem vergonha. Vem para cima de mim, eu paladar de desavença”, encerrou.