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Portugal: turismo em Algarve tem praia e boa comida – 06/09/2023 – Turismo

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Os paredões rochosos que avançam mar adentro lembram os sonhos, ou pesadelos, mais arrebatadores de um Salvador Dalí. São escarpas corroídas pelas ondas do Atlântico que emolduram o horizonte, filtram a luz do sol, formam pequenas grutas, alcovas e praias secretas, estranhas esculturas que parecem em vias de desabar.

Mas as falésias do Algarve estão ali, firmes e fortes, num cenário não muito longe no planta da costa que inspirou o surrealista espanhol, por fim estamos no extremo sul de Portugal, o país vizinho.

O espetáculo do mar cristalino varrido por rajadas de vento prova que os vilarejos de Loulé e Lagoa, dois pontos privilegiados de exploração da região, são muito mais que os anúncios imobiliários —quase todos em inglês— que dominam a chegada de quem desembarca no muito conectado aeroporto de Faro.

Passados os campos de golfe, os prédios em construção, os terrenos loteados para aposentados britânicos, a paisagem se revela de outro planeta. E zero uma vez que um hotel no lugar perceptível, e uma boa seleção de vinhos portugueses —alvarinho, da Madeira, viognier do Algarve, rótulos do Alentejo— para aguçar o olhar para as falésias.

As varandas do Tivoli Carvoeiro, um dos hotéis mais luxuosos do Algarve, se debruçam sobre os paredões de pedra. Dá para ouvir as ondas batendo contra eles de dentro do quarto, mas também da piscina, com um serviço de bar eficiente. À noite, um restaurante na cobertura do hotel serve clássicos da culinária lusitana e aquilo que uns chamariam de fusion, com releituras de sushi, ceviche e outras delícias que aproveitam os frutos do mar dali.

Nesse ponto mais selvagem do Algarve, o Carvoeiro é aconchegante, uma estrutura em formato de ferradura, que dá as costas para a frenética especulação imobiliária logo detrás e abraça a vista do mar entrecortado pelas pedras —a praia cá são as lagoinhas formadas pela natureza, discretas, escondidas, sem grandes emoções aquáticas para os amantes de surfe e afins.

Esses talvez se sintam mais à vontade no pedaço, digamos, mais desenvolvido da região, onde fica o Vilamoura, hotel do mesmo grupo. Numa pegada mais de resort, é uma estrutura mastodôntica colada à marina de mesmo nome, coalhada de iates.

De frente para o hotel, a fita de areia da praia é gigantesca, incomum para os balneários europeus. As falésias já ficam um pouco distantes no horizonte, mas a cor do mar não decepciona. Só é preciso coragem para encarar o gélido Atlântico acessível, muito dissemelhante da piscina morna em que se transforma o Mediterrâneo logo ali nestes meses de verão europeu.

Mais impessoal e referto de famílias que veraneiam com filhos, o Vilamoura tem seu lado mais Ibiza, por assim expor, com um espaço reservado para baladas e um ótimo restaurante construído na própria areia da praia. Quem quiser fugir do agito, seja dos baladeiros ouvindo house music, seja das crianças eufóricas, pode aproveitar a vista do mar enquanto devora uma lagosta com uma taça de champanhe. Relaxa.

Tivoli Marina Vilamoura

Diárias a partir de R$ 2.400 (com moca incluído), em tivolihotels.com

Tivoli Carvoeiro

Diárias a partir de R$ 1.892,56 (com moca incluído), em tivolihotels.com

O jornalista se hospedou a invitação dos hotéis da rede Tivoli

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