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O Brasil voltará a exigir que turistas de EUA, Austrália, Canadá e Japão apresentem visto para entrar no país. A decisão, publicada no Quotidiano Solene nesta quarta-feira (3), entra em vigor em outubro e revoga medida promovida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que dispensava as permissões de forma unilateral.
A Folha já havia antecipado em março que o governo tomaria uma resolução nesse sentido. Uma saída estudada à idade era retomar o princípio de reciprocidade. Adotado historicamente pelo Itamaraty, ele prevê cobrar de cidadãos de outros países as mesmas regras que esses Estados determinam aos cidadãos brasileiros.
A chancelaria estudava o impacto da medida para o turismo. No caso dos EUA, o aumento do número de turistas de 2018 para 2019 foi de 12%, de 391 milénio para 439 milénio. Já em 2022, vieram 355 milénio americanos, inferior do nível pré-Covid. Em relação ao Japão, houve decréscimo de 4% no fluxo de visitantes de 2018 para 2019, de 59 milénio para 56 milénio. Em 2022, foram 16,8 milénio turistas do país asiático.
Bolsonaro anunciou a revogação da urgência às vésperas da viagem que faria para os Estados Unidos, para encontrar o então presidente, Donald Trump, em março de 2019. A isenção de visto se aplicou aos que viajam ao Brasil para fins de turismo, negócios, trânsito e atividades artísticas e esportivas. A medida também se estendeu para pessoas “em situações excepcionais por interesse vernáculo”.
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