São Paulo
Uma associação de um condomínio de sobranceiro padrão da Barra da Tijuca (RJ) trava uma guerra com o cantor Latino, 50, na Justiça. A última movimentação do caso, segundo o colunista Ancelmo Gois, foi a ingressão com uma petição para a penhora de todos os valores que ele tenha a receber de suas músicas em plataformas porquê o Spotify, Google e o ECAD (Escritório Meão de Arrecadação e Distribuição).
Desde 2016, Latino deve tapume de R$ 530 milénio referente a mensalidades atrasadas do imóvel. O músico chegou a ter um apartamento penhorado por razão disso. Procurados, ele e seu jurisperito não responderam até a publicação deste texto.
Porém, ainda segundo o jornal O Mundo, o próprio ECAD, organizado por associações coletivas que funcionam na governo e na cobrança dos direitos autorais de artistas no Brasil, afirma no processo que Latino não tem zero a receber. Ele não tem qualquer registro de vinculação com alguma associação de recta autoral.
Essa não é a primeira vez que o artista se vê envolvido com uma ação judicial. Em 2018, teve a prisão decretada pela Justiça de Manhuaçu (MG) devido a uma dívida de pensão alimentícia com uma das filhas, portanto com nove anos, fruto de um relacionamento dele com Neusimar Consedei. O cantor devia tapume de R$ 60 milénio e não tinha nenhum contato com a moça.
Já em 2021, Latino revelou em entrevista ao Domingo Espetacular (Record) que perdeu muito dinheiro ao longo de sua trajetória e que fez dívidas até com agiotas.
“Fui torrando numerário em mulheres e jogos. O que mais me complicou foi a corrida de cavalos. Perdi R$ 15 milhões em uma era da minha vida e ainda me endividei inclusive com agiotas. Passei muito tempo pagando essas dívidas”, disse.