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Mudanças no Programa Pátrio de Fortalecimento da Cultura Familiar (Pronaf) para dar condições às cooperativas de leite de serem responsáveis diretas pelo processo de melhorias do resultado, garantindo escalabilidade ao cultivador familiar na enxovia do setor, foram tema de reunião realizada na segunda-feira (7), na sede do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Cultura Familiar (MDA), em Brasília (DF). O Sebrae participa do grupo de trabalho responsável por prosseguir na taxa, com o objetivo de incrementar a competitividade dos pequenos produtores da enxovia do leite.
A elaboração da proposta deve considerar diversos aspectos que impactam de forma rápida e eficiente a vida dos pequenos produtores de leite: assistência técnica, alimento dos animais, manejo, sanidade e inovação com melhoria genética, uma vez que também gestão e crédito visto. Um novo encontro para apresentação do projecto de ação está programado para daqui a 15 dias.
De harmonia com levantamento feito pela equipe do MDA, existem 350 cooperativas e associações da enxovia do leite no país, com 151,9 milénio sócios. Para o ministro do MDA, Paulo Teixeira, é preciso que os pequenos produtores da enxovia do leite sejam incluídos de forma mais justa na dinâmica produtiva do mercado, inclusive internacional.
“Temos vantagem de conhecimento e temos recursos. Nosso duelo é dar graduação e fazer isso chegar no pequeno produtor para diminuir a desigualdade e incluí-lo”, afirmou o ministro Teixeira.
Além da participação do Sebrae, a reunião também contou com a presença de representantes do Ministério da Herdade (MF), Ministério da Cultura e Pecuária (Planta), Ministério do Desenvolvimento, Assistência Social, Família e Combate à Penúria (MDS), Embrapa, Serviço Pátrio de Aprendizagem Rústico (Senar) e da sociedade social.
Todos tiveram oportunidade de apresentar iniciativas que podem ser aproveitadas e convergidas, potencializando as boas práticas existentes, entre elas as bem-sucedidas ações realizadas pelo Sebrae, uma vez que o Sebraetec, ALI Rústico, Juntos pelo Agro (parceria com o Senar) e Agronordeste (parceria com o Planta.
Uma vez que sugestão, o diretor-técnico do Sebrae Pátrio, Bruno Quick, ressaltou a possibilidade de incluir também as prefeituras e as cooperativas de crédito na proposta. “Essa teoria de institucionalizar a política do leite é extremamente importante e poderosa”, reiterou. “O Sebrae se coloca uma vez que instrumento de política pública e nós temos que ir aonde o pequeno produtor está, pois ele não tem tempo de transpor da propriedade”, enfatizou Quick.
De harmonia com o Planta, o Brasil é o terceiro maior produtor mundial de leite, com mais de 34 bilhões de litros por ano, com produção em 98% dos municípios brasileiros, tendo a predominância de pequenas e médias propriedades, empregando perto de 4 milhões de pessoas.
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