Início Música Daniel: ‘É inevitável o sertanejo passar por mutações’ – 03/05/2024 – Música

Daniel: ‘É inevitável o sertanejo passar por mutações’ – 03/05/2024 – Música

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São Paulo

Aos 55 anos de idade, Daniel se prepara para encarar mais uma perna de sua turnê pelo Brasil em comemoração aos 40 anos de curso. Em seguida uma pausa nos shows para cuidar das cordas vocais, ele retorna aos palcos nesta sexta-feira (3), em que se comemora o Dia do Sertanejo.

A turnê traz o repertório que Daniel gravou nas décadas de 1980 e 1990 com o macróbio parceiro músico, João Paulo, morto em 1997 em um acidente automobilístico. Em entrevista ao F5, Daniel analisou a evolução da música sertaneja nesses 40 anos e falou sobre os desafios do gênero no mercado atual.

“Quando surgimos, estavam em subida três duplas: Leandro e Leonardo, Zezé Di Camargo e Luciano e Chitãozinho e Xororó. Viemos na mesma leva de Chrystian e Ralf e Gian e Giovani. Aquele foi um momento primordial da música sertaneja. Foi uma viradela de página”, relembra.

Agora, o sertanejo passa por novas transformações. Nos últimos 40 anos, o gênero se desdobrou em vertentes uma vez que o feminejo, o funknejo, o queernejo, o sertanejo universitário, o arrocha e outros subgêneros. Para Daniel, as evoluções são naturais em qualquer gênero músico.

“É inevitável passar por mutações e sorver novas tendências, principalmente em um mundo com tanta tecnologia e em que tudo evolui muito rápido”, analisa. “A tradição não se perdeu, pelo contrário: o sertanejo está vivo, está aceso. Aquilo que é realmente muito feito, feito com verdade, prevalece.”

“Vejo gente novidade com muito potencial, artistas que surgiram trazendo estilos diferentes e outros contextos, outras levadas. Tudo o que é feito com dedicação, carinho, paixão e saudação, não tem uma vez que dar inexacto”, afirma.

‘A MÚSICA É UNIVERSAL’

O mix com outros gêneros musicais é recebido com excitação por Daniel, que estreou recentemente o projeto “Duas Vozes”, em que gravou parcerias com Gloria Groove, Iza, Priscilla Alcântara, Seu Jorge e Vitor Kley.

“Ainda quero continuar esse projeto porque me traz oportunidade de estar diante de estilos diferentes, públicos diferentes e levar nossa música para além das fronteiras. A música é universal”, diz ele, que também luta para manter o estilo em evidência.

“Sobreviver em um mercado tão turbulento, com tantos nomes diferentes, tantos personagens, é muito difícil. Mas o trajo de estarmos cá até hoje é um sinal de que, de alguma forma, a nossa música ainda justificação efeito nas pessoas, trazendo um pouco de positivo. E essa é a minha missão”, conta.

‘SENTI QUE TUDO TINHA ACABADO’

Em 1997, quando perdeu João Paulo, Daniel só pensava em desistir da música. Hoje, ele se emociona todas as vezes que sobe no palco com Jéssica Reis, filha do falecido parceiro, para trovar “Minha Estrela Perdida”. Jéssica tinha 5 anos quando perdeu o pai e hoje é veterinária e cantora.

“Poder trovar com ela é surreal, é a melhor coisa que eu poderia pedir. Foi a primeira pessoa que eu convidei. Não tem ninguém melhor que ela para estar comigo no palco, representando o pai e vendo de perto o legado que ele deixou. É um grande presente para todos nós”, afirma.

“Quando tudo aconteceu e da forma uma vez que foi, naquele momento eu só senti vontade de parar, de abortar tudo”, lembra. “Com o passar do tempo, com o paixão que eu tenho pelo que eu faço e o incentivo de amigos e fãs, acabei criando forças e estou até hoje consciente da minha missão, que é trazer um pouco de positivo para as pessoas através da arte. E lá se vão 40 anos de história dando perpetuidade a tudo o que a gente começou junto.”

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