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Chicago: veja o que fazer, onde comer e o que visitar – 18/10/2023 – Turismo

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Sentado diante de cinco copos de cerveja artesanal produzida no galpão ali detrás, Robert Finkel lança mão de uma conformidade sonora para confrontar a cidade que adotou e aquela em que nasceu.

Chicago é porquê Nova York, mas em sistema Dolby, isto é, sem os extremos altos e baixos”, diz ele, que largou o mundo corporativo e abriu a Forbidden Roots, cervejaria de inspiração fitologia nos periferia de West Town, reduto moderninho na terceira maior metrópole americana.

Comparações porquê essas são comuns por cá. Com murado de um quarto da população de Novidade York e metade da de Los Angeles, a cidade do Meio-Oeste guarda um tanto do mesmo ar cosmopolita da megalópole do Atlântico, mas com muito menos muvuca e emboscada para viajantes.

É uma selecção para quem quer testar a vida urbana nos Estados Unidos, mas com menos perrengue. Até porque, convenhamos, aquele charme da Manhattan suja e esfumaçada, plasmado por Martin Scorsese e Woody Allen, já morreu e foi substituído por esquinas atulhadas de turistas.

Em ressarcimento, em Chicago dá para curtir numa boa mesmo as atrações mais populares do cardápio sem precisar gastar horas num fileira.

É o que acontece, por exemplo, na Willis Tower, prédio da dez de 1970 que por mais mais de 20 anos foi o mais cume do mundo e de onde se tem uma vista de 360º de toda a metrópole e do lago Michigan —em dias mais claros, dá até para ver uma pontinha do vizinho estado de Indiana. Ingressos para adultos custam a partir de US$ 32 (R$ 161) e dão recta a entrar num dos cubos de vidro, suspensos no 103º andejar.

No térreo, o caminho até os elevadores já funciona porquê uma espécie de cartão de visitante para a cidade. Estão ali, espalhadas pelas paredes, imagens e explicações sobre ícones locais, porquê Oprah Winfrey e o par Obama, além das iguarias tradicionais dali, caso do hot-dog com salsicha bovina e da Deep Dish Pizza.

O prédio John Hancock, não muito longe, também oferece um tiquinho de vertigem, do cume do seu 94º andejar. Mas ali, a plataforma se move, inclinando-se para fora num ângulo de 30º —a atração custa US$ 10 (ou R$ 50,30) além da ingresso para o prédio, que sai por US$ 30 (R$ 151). Para os menos corajosos, dá para aproveitar o quadro enquanto se bebe uma Mimosa no Cloud Bar, também na cobertura, ou até fazer ioga com vista para o topo dos arranha-céus.

Por falar em arranha-céus, e Chicago é enxurro deles, vale voltar um pouquinho na história.

Por volta de meados do séculos 19, a cidade já era um entreposto importante devido à sua localização estratégica, ligando a costa leste ao oeste logo era desbravado —não à toa, já era o mais importante hub do nascente sistema rodoviário dos Estados Unidos. Mas em 1871 ocorreu um incêndio que praticamente destruiu tudo. Reza a mito que a vaca leiteira de uma imigrante irlandesa chutou um lampião, e aí as chamas se espalharam.

Os esforços de reconstrução incentivaram o afluxo de arquitetos e engenheiros que fizeram ali experimentos com construções de aço, dando origem aos primeiros espigões em todo o mundo, que despontaram na viradela do século. De traje, a imagem que fica até hoje da cidade é de suas altíssimas estruturas de ferro, seja nas pilastras do sistema de trens urbanos ou nas pontes sobre o rio —que, aliás, era poluidíssimo até que tomassem a decisão de mudar o seu curso e escoar a sujeira para o sul.

Entusiastas de arquitetura podem optar por um dos vários passeios de navio pelo curso fluvial, que partem da região meão. A risco CAFC River Cruise, por exemplo, conduz um trajeto de uma hora e meia em parceria com o Chicago Architecture Center.

Por US$ 54 (R$ 272), dá para ter uma boa noção dos estilos das construções, porquê o art déco e seu rigor geométrico e os caixotões de ferro e vidro de Mies van der Rohe. É quase porquê velejar num cânion, mas sitiado por arranha-céus. E dá para imaginar o que poderia ser de São Paulo se a cidade finalmente limpasse os seus rios.

Com formato de feijoeiro, a estátua de aço “Cloud Gate”, de Anish Kapoor, ponto mais fotografado de Chicago, está em reforma e vai reabrir em 2024. Mas quem gosta de arte encontra abrigo ali perto, no Art Institute (US$ 32 a ingresso, ou R$ 161), museu que é possuidor de um montão digno de capital mundial. Há representações rupestres, ruínas de civilizações mediterrâneas, artefatos indígenas e africanos e telas de medalhões porquê Van Gogh, Picasso e Gauguin.

Foi nesse museu que Ferris Bueller, protagonista do filme “Curtindo a Vida Adoidado”, matou lição com os amigos. Por sinal, John Hughes, diretor do clássico da Sessão da Tarde, costumava expressar que o longa era uma homenagem à metrópole do Meio-Oeste, sede de uma penca de produções hollywoodianas.

Amantes de séries e cinéfilos podem encontrar por ali os restaurantes da premiada “O Urso” e a escadaria da Union Station, onde Eliot Ness e seus homens trocaram tiros com os capangas de Al Capone em “Os Intocáveis”, de Brian De Palma.

Mais famoso gângster da história, Capone deixou suas marcas por ali, na idade em que contrabandeava álcool durante a Lei Seca, nos anos 1920 e 1930. Hoje, a empresa Chicago Delito Tours oferece passeios guiados a partir de US$ 40 (ou R$ 201) a quem quer saber pontos porquê o lugar onde sete rivais do mafioso foram metralhados no Dia de São Valentim —presente de quando a cidade era uma das mais violentas do mundo.

Vêm mais ou menos dessa idade as raízes de outro grande legado cultural da cidade, o blues de Chicago. Marcado pelo uso de instrumentos elétricos, ele foi desenvolvido com a chegada em tamanho de negros vindos do sul segregacionista e teve em Muddy Waters e Willie Dixon os seus representantes mais famosos.

Nat King Cole, no jazz; Sam Cooke e Curtis Mayfield, no soul; Patti Smith e Wilco, no rock; e Kanye West, no rap, são outros dos nomes que ganharam impulso em Chicago. O Tortoise Supper Club traz shows ao vivo de jazz todas as noites para escoltar o jantar refinado ou o coquetel no balcão sob luz baixa.

Quem preferir um outro tipo de palco pode se encaminhar ao Second City, clube de comédia que formou

Bill Murray, Tina Fey, Jordan Peele, Amy Poehler, John Candy, Steve Carell e toda uma escola de humor calcada na improvisação. As apresentações, com aspirantes a comediantes ou nomes já consolidados, acontecem todas as noites.

O nome do clube (“segunda cidade”) não deixa de ser uma autogozação de Chicago com o sobrenome oferecido a ela pelo jornalista nova-iorquino A.J. Liebling, que costumava expressar que a cidade dos ventos nunca seria tão grandiosa quanto a sua cidade natal.

Mas eis que os tempos passaram e o Second City, um dos maiores ícones de Chicago, abriu filial até mesmo em —quem diria— Novidade York.

DICAS GERAIS PARA APROVEITAR CHICAGO

Uma vez que chegar

A companhia aérea United Airlines oferece voos direto de São Paulo para Chicago a partir de R$ 5.749 (incluindo taxas de embarque), mas a cidade americana também é muito muito guarnecida de voos domésticos

Uma vez que aproveitar

ma opção de desconto para quem deseja saber várias atrações é o City Pass, que por US$ 134 (R$ 675), oferece agendamento e ingresso livre em diversos lugares

O QUE COMER EM CHICAGO

Deep Dish Pizza

A pizza no estilo de Chicago mais parece uma torta, de tão robusta, e vem com doses cavalares de queijo liquefacto e molho de tomate. De tão farta, é ideal para manducar em grupo, já que uma única fatia basta para saciar a miséria. A rede Giordano’s é famosa por servi-la

Hot Dog

Servido num pão com semente de papoula, tem porquê recheio picles, cebola, pedaços de tomate e pimentão, além da salsicha bovina. Ketchup é vetado no sanduíche –nativos olham mal-parecido se um estrangeiro pede o condimento. Está disponível em redes porquê a Portillo’s

PESSOAS NOTÁVEIS DE CHICAGO

Al Capone

O gângster nasceu em Novidade York mas usou a localização estratégica de Chicago para erigir seu poderio de contrabando de bebida durante a Lei Seca. Há passeios guiados que mostram locais de seus crimes mais célebres

Barack Obama

O ex-presidente americano construiu a sua curso em Chicago e nela fez os seus dois discursos da vitória, quando foi eleito e reeleito. O porvir Obama Presidential Center, que terá museu e parque, será construído na porção sul da cidade

Michael Jordan

O ídolo que marcou o basquete nos anos 1980 e 1990 fez do Chicago Bulls uma verdadeira potência. É fácil encontrar artigos do time, porquê bonés e camisetas, em praticamente qualquer loja que vende souvenir na cidade

Oprah Winfrey

Com seu jeito despachado, a apresentadora ganhou renome a partir dos anos 1980, conduzindo um talk show que estreou nas rádios e migrou para a televisão, indo aao ar a partir de Chicago e se tornando um fenômeno em todo o país

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