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Brasileiro será primeiro negro a viajar todos os países – 13/09/2023 – Guia Negro

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O empreendedor do dedo Robson Jesus, 34 anos, já visitou 126 dos 196 países do mundo e deve terminar a empreitada de conhecer todos eles até junho de 2024. “Era uma questão de ter representatividade. Quando tive a teoria de viajar o mundo, fui olhar quem fez isso e das 150 pessoas, não tinham homens negros. Isso me motivou”, afirma.

Em 2019, a norte-americana com prosápia em Uganda Jessica Nabongo tornou-se a primeira mulher negra a realizar o feito. Nascido em Osasco (SP), Robson começou a rodar o mundo em 20 de março de 2022 e pretende visitar os 193 países reconhecidos pelas Organizações das Nações Unidas (ONU), além de Taiwan, Palestina e Vaticano. Entre os homens negros, somente um jamaicano teria feito o roteiro completo, mas sem o reconhecimento formal do Guiness Book.

O primeiro país visitado foi a Tailândia e último será o Brasil. A viagem toda deve custar murado de R$ 500 milénio. O empreendedor diz que não tem patrocínios e que até o momento fez unicamente parcerias pontuais para ajudar nos deslocamentos.

O que custeia a viagem é o seu trabalho de publicidade, palestra, mentoria e consultoria. “Tenho fontes de renda na internet. Tem dias que gasto mais do que entra e raconto com a ajuda dos seguidores para continuar viajando”, diz ele, que mantem a página O Nego Vai Longe. Até o momento, Robson de Jesus já escreveu três ebooks: Porquê passar na imigração, Porquê viajar sozinho e Porquê enunciar vistos.

Quando questionado qual país mais gostou até o momento, o empreendedor do dedo elege um de cada continente. “Na Ásia é a Tailândia, por ser um país barato, com floresta, ilhas paradisíacas e pessoas bonitas e cheias de pujança. Na Europa, a Suíça tem cidades lindas, que parecem cenas de filmes. Na África, sou enamorado na Tanzânia, mais especificamente por Zanzibar e na América, sabor muito da cultura e tenho muitos amigos nos Estados Unidos”, afirma.

Falar inglês é considerado por ele importante para uma viagem porquê essa. Quando saiu do Brasil, Robson conhecia nove países do mundo e tinha nível indispensável de conversação e hoje já está no nível avançado. “Isso significa que não é uma restrição, você vai aprendendo”, ressalta. Ele acredita que a ensino é, justamente, o diferencial que fez um “rostro favelado fazer uma viagem porquê essa”.

O horizonte título de primeiro homem negro a dar volta ao mundo, não garante grana do livro de recordes, mas dá poder para ele continuar dando palestras e cursos e escrevendo livro, que são os objetivos pós viagem.

Até lá, Robson precisa mandar alguns comprovantes para o Guiness porquê passagem de ingresso, passagem de saída, envio da localização no GPS, foto em frente a órgão formal do país e mais o atestado de duas testemunhas de que estiveram com ele naquela localidade. “É muito burocrático, mas é a forma de prometer o título. Posso permanecer no sumo 14 dias em cada lugar”, detalha.

No período de um ano em meio em que está na estrada, não teve nenhuma doença, com exceção de um estado febril que sentiu por um dia. Para continuar saudável, cuida da sustento e toma bastante chuva.

No kit sobrevivência, leva uma pastilha que purifica a chuva, além de fazer comitiva com medicina do viajante, um serviço público que dá suporte médico para pessoas que viajam para fora do país e que em São Paulo é oferecido pelo Hospital Emílio Ribas.

A mala ainda conta com dois power bank, celular suplente, lanterna, dois cartões de crédito (em que cola fita escondendo o código de segurança e faz bloqueio para compras online). Há ainda remédio para dor de bojo, dor de cabeça e protetor solar

Hoje a mala de Robson está com 25kg em uma mochila de 40 litros, que consegue levar porquê bagagem de mão. “Vou trocando de roupas ao longo do caminho”, conta, lembrando que se desfaz de peças ao comprar novas.

A partir de dezembro pretende trocar o mochilão por uma mala de rodinha. Quem ajuda cuidando da segmento burocrática da viagem é o melhor colega, Ricardo, além do suporte emocional do irmão mais novo, Renan, com quem fala todos os dias.

Entre as situações de racismo que passou destaca duas mais delicadas. Uma na Etiópia em que foi a um restaurante de turistas – todos brancos – e não era atendido pelos garçons. A outra foi na Grécia, onde o garçom ao ser questionado porque não serviu as entradas, respondeu que pessoas porquê ele não comiam pão e, sim, banana.

Para além do preconceito racial, Robson conta que ser um viajante preto traz conexões com outras pessoas parecidas com ele. Em países porquê Somália, Etiópia e Burundi foi convidado para consumir na mansão de pessoas locais. “Desse tempo na estrada, me deram mansão, comida e guarida. A cada 10 pessoas que cruzam o meu caminho, 9 estão querendo ajudar”, afirma.

Rodar o mundo também inclui passar por países que estão em guerra ou conflitos armados porquê Rússia, Ucrânia, Sudão do Sul, Somália, Líbia, Niger e Burkina Fasso. “Sempre peço a Deus para poder entrar e poder transpor. Fiquei duas noites sem dormir na Ucrânia com terror de petardo”, relata.

Quando completar a sua missão, o empreendedor do dedo diz que espera ser sabido porquê um “camaleão, um rostro que se adapta a vários cenários e situações. Uma pessoa inspiradora, batalhadora e que corre detrás dos seus objetivos”. Uma certeza a gente tem: o nego vai longe e está abrindo caminhos para muitos outros irem também.



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