Mais da metade dos adultos brasileiros consome sal em excesso e em quantidade superior a dos padrões estabelecidos para prevenção de doenças. O oferecido é de uma novidade pesquisa por pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo), Ufscar (Universidade Federalista de São Carlos) e Instituto Pensi, Instalação José Luiz Egydio Setubal e Hospital Infantil Sabará. Foram considerados adultos aqueles com mais de 20 anos.
A pesquisa mostrou que 56% desta população ultrapassa o limite recomendado pela Ateneu Pátrio de Ciências, Engenharia e Medicina dos Estados Unidos (National Academies of Sciences, Engineering, and Medicine, em inglês), que é de 2.300 mg por dia.
O consumo do sódio ocorre principalmente por meio do sal de cozinha — mistura com 60% de cloreto e 40% de sódio. Nesta mistura, 1 gr de sal contém 400 mg de sódio. No Brasil, de congraçamento com o estudo, a ingestão média é de 2.432 miligramas ao dia, equivalente a 6 gr – 1 colher de chá enxurrada ou 1 colher de sobremesa nivelada.
O grupo analisado que mais extrapolou no consumo de sódio foi o de homens jovens, na tira dos 20 a 29 anos. Pão galicismo, feijoeiro, arroz e bife são os provisões que mais contribuíram para o índice nessa tira etária.
Perfil de consumo
Os autores coletaram informações sobre o perfil cevar de mais de 28 milénio adultos por meio dos dados da Pesquisa Pátrio de Orçamentos Familiares, do IBGE (Instituto Brasílio de Geografia e Estatística). Os participantes descreveram tudo o que haviam ingerido em dois períodos diferentes de 24 hrs.
“Os dados mostram que, apesar de todos os esforços para reduzir o consumo de sódio, os resultados ainda são muito discretos”, diz a nutricionista Paula Victória Félix, uma das autoras do trabalho.
“Os mais jovens estão sendo expostos mais cedo a grandes quantidades de sal e açúcar, o que vai acostumando as papilas gustativas a quantidades cada vez maiores. Aliás, são os que mais consomem provisões prontos e pedem comida rápida. Os idosos, ao contrário, acabam seguindo mais as recomendações médicas.”
Campeões mundiais
Sabe-se que o excesso de sódio é um fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares porquê hipertensão e AVC (acidente vascular cerebral). Diminuir esse consumo é uma das intervenções mais efetivas em termos de custo-benefício para reduzir a incidência dessas doenças, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). O Brasil está desempenado com o compromisso global de reduzir em 30% essa ingestão até 2025.
Apesar desses resultados, o país não está entre os campeões na ingestão de sódio: entre os países com maior consumo, estão alguns asiáticos, porquê a China, com aproximadamente 6.900 mg por dia – índice ligado a uma culinária altamente condimentada – e países do leste europeu porquê Polônia, com 4300mg diários e Romênia, em que os adultos consomem 5000 mg, devido à subida preferência por embutidos. Os números são do último relatório global da OMS. Já os menores consumidores são países africanos porquê Congo, com 2000 mg por dia.
A boa notícia é que é provável aprender a consumir menos – e treinar o paladar para considerar o sabor real dos provisões. Às vezes, uma única porção atinge metade do recomendado por dia.
Porquê reduzir seu consumo de sódio
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Reduzir gradativamente a quantidade de sal usada no preparo. Isso pode ser feito aos poucos. Se você usa uma colher de chá para temperar a comida, experimente usar três quartos e depois metade da colher
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Trocar o sal por outros temperos, porquê ervas secas ou até mesmo frescas, se provável
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Evitar enlatados e optar por conservas ao vapor
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Ler rótulos dos provisões comprados. Há grande diferença na quantidade de sal entre as diversas marcas
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Tirar o saleiro da mesa
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Reduzir o consumo de refeições prontas e de embutidos porquê salsicha, presunto, salame
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Testar alternativas ao pãozinho, porquê por exemplo a tapioca e cuscuz, que são preparações que conseguimos controlar a quantidade de sal.