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Após suspensão de voos, Azul diz que acordo com credores e aporte de R$ 3 bi garantem companhia 'mais forte que nunca'

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Empresa destaca desvalorização do real, aumento de custos e problemas judiciais uma vez que desafios enfrentados em 2024. Foto de registo de aeroplano da Azul
Registo/Filial Pará
O concordância da Azul com arrendadores, fabricantes de aeronaves e detentores de títulos de dívida que resultará na eliminação de R$ 11 bilhões em dívidas e obrigações da empresa, além de um aporte de R$ 3,1 bilhões em capital vai, segundo o CEO, John Rodgerson, prometer que a companhia “esteja mais poderoso que nunca”.
Segundo a Azul, a regeneração teve início em 2024 a medida que a companhia enfrentava muitos desafios, uma vez que a desvalorização do real frente ao dólar, altos custos com combustível de aviação, problemas judiciais no setor, crise global de fornecimento e enchentes no Rio Grande do Sul.
Ao g1, Rodgerson pontuou tais fatores uma vez que desafiadores para companhia, que tem buscado alocar seus recursos em rotas economicamente mais favoráveis – recentemente, anunciou a suspensão de voos para 12 cidades brasileiras.
“Levante é mais um momento muito importante na história da Azul, pois encerra um processo de negociação que torna a nossa empresa mais sólida e robusta. Além da extinção de R$ 11 bilhões das obrigações financeiras, recebemos hoje um aporte de novo capital de mais de R$ 3,1 bilhões, que irão substanciar o balanço da companhia e prometer que estejamos mais fortes que nunca”, disse o executivo.
A negociação envolveu a troca de dívidas por ações da Azul, totalizando R$ 3,3 bilhões em 94 milhões de ações preferenciais. Ou por outra, a empresa converteu mais de R$ 4,6 bilhões em dívidas que venceriam em 2029 e 2030.
“Mesmo diante desse cenário extremamente reptador, a Azul conseguiu negociar de forma amigável com seus investidores e parceiros comerciais e financeiros, conquistando mais uma vez a crédito do mercado em universal”, destaca a nota.
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A negociação anunciada pela Azul também inclui acordos estratégicos com arrendadores, fabricantes e outros fornecedores, garantindo um fortalecimento do fluxo de caixa de mais de R$ 1,8 bilhão até o final de 2027.
A finalização dos acordos, além de proporcionar uma melhoria no fluxo de caixa nos próximos três anos, trará uma desalavancagem de aproximadamente 1,4x de maneira pró-forma sobre os números do 3º trimestre de 2024, destacou a empresa.
“Estamos muito otimistas em relação ao horizonte da Azul. Temos prevista a chegada de 15 novos Embraer E2 ao longo do ano, que serão extremamente valiosos para prometer a conectividade dos nossos clientes e ampliar o aproximação ao modal airado em todo o país. Agradecemos a crédito de nossos parceiros e investidores, que nos permitiu concluir com sucesso essa negociação de maneira amigável e que seguirão nos apoiando no fortalecimento uniforme da Azul”, concluiu o executivo.
O que está por trás da suspensão de rotas?
Galanteio de custos, opção por rotas mais lucrativas, falta mundial de peças e motores, subida do dólar. São vários os fatores que ajudam explicar a suspensão de voos da Azul para 12 cidades brasileiras a partir de março.
“Não vou continuar voando onde estou perdendo numerário. Logo, uma vez que qualquer empresário, você aloca seus recursos da melhor forma provável”, enfatiza Rodgerson.
Recursos esses que sofrem a pressão da desvalorização do real frente ao dólar – as compras de aeronaves, por exemplo, são feitas na moeda norte-americana, e a dívida cresceu a medida que a moeda brasileira desvalorizava.
Quando a Azul foi criada, em 2008, o dólar chegou a ser negociado a R$ 1,58, lembra o executivo, enquanto superou a mansão dos R$ 6 na viradela do último ano.
“A desvalorização cambial foi de 30% no ano pretérito. Quando você olha isso, vê que é melhor alocar nossos recursos em outros lugares, onde é melhor para lucrar numerário. Eu tenho responsabilidade com meus acionistas (…) portanto se uma cidade não está dando patente, seja por demanda, cocuruto dispêndio, vamos para outro sítio.”
O CEO pontua que embora tenha anunciado a suspensão de 12 rotas, a Azul permanece expandindo o mercado. “Antes da pandemia, a Azul operava em 110 cidades do Brasil. Hoje estamos em 160, e vamos para 150 com esses fechamentos, mas estamos servindo muito mais cidades que servíamos antes”, diz.
Cancelamentos
Ao longo de 2024, e principalmente no final do ano, a Azul conviveu com cancelamentos de voos. O CEO da companhia afirma que, em sua maioria, são causados por fatores externos, uma vez que mau tempo ou problemas em aeroportos, e também pela urgência de manutenção nas aeronaves, programadas ou não.
“A Azul nos últimos anos tem sido uma empresa aérea mais pontual do mundo. Mas sim, ano pretérito tivemos vários cancelamentos. Teve por conta de Porto Feliz (fechamento do aeroporto em seguida as enchentes no Rio Grande do Sul), as queimadas em São Paulo. O Santos Dumont (no Rio), fechou na semana passada”, explicou.
“Evidente que tivemos episódios, de precisar de manutenção e cancelar. Por segurança. Nosso primeiro valor, a gente não vai decolar em uma aeroplano que não está 100% segura”, defendeu.
Embora não diretamente relacionado a série de problemas que justificam os ajustes para suspensão de algumas rotas, a falta de peças e motores, em um problema na cárcere mundial que está longe de ser normalizado – o CEO prevê até 5 anos para regularização -, também implicam em cancelamentos, pela urgência de manter aeronaves em solo.
Companhia aérea azul voos Araxá e Patos de Minas
Azul/Divulgação
Fusão com a Gol
Mesmo sem atrelar as mudanças com a fusão com a Gol, Rodgerson vê no concordância uma saída de fortalecimento e desenvolvimento para superar “entraves” do mercado brasílio.
“Nós estamos olhando uma fusão de desenvolvimento. Crescer o mercado brasílio, isso que nós queremos fazer. Nós temos inflação cá no Brasil, e sem desenvolvimento, a inflação te mata. Sem reduzir custos, a inflação te mata”, afirma.
John Rodgerson vê na junção as duas companhias a geração de um player relevante no mercado para conseguir melhores negociações contra gigantes do mercado, e também para ampliar o leque de atuação no país.
“Nossos clientes vão poder fluir. Eu (Azul) tenho pouca porcentagem em Congonhas e Guarulhos, em Brasília e no Rio, mas agora vamos ter a possibilidade de conectar o Brasil inteiro com uma passagem”, projeta.
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Processos judiciais
Outro fator que incomoda o executivo tem relação com o volume de processos judiciais contra o setor airado no Brasil.
O norte-americano cita que eles “explodiram” e só em 2024 somam R$ 1,3 bilhão para todo o setor, e também “atrapalha o desenvolvimento e oferta de passagens mais baratas.”
“O Brasil tem 3% dos voos mundial, mas 98% dos processos judiciais do mundo. Várias vezes um aeroporto pequeno está fechado porque uma capivara está na pista e eu estou processado por isso”, reclama.
Segundo Rodgerson, essa é uma conta que volta ao consumidor brasílio e também é levado em conta no gerenciamento de operações da Azul.
“Algumas pessoas aproveitam brechas da lei para processar por casos que não são responsabilidade. O brasílio quer preços mais justos, temos que lutar juntos (…) É um perde-perde, porque é preciso colocar tarifas mais altas, o consumidor paga. Tem um estado, que não vou reportar o nome, que um em cada 22 passageiros nos processa. Em São Paulo, é um em cada milénio. Quando você está olhando, você vai alocar seus recursos, eu quero mais em São Paulo”, compara.
Rodgerson reforça que a Azul tem ampliado a atuação em diversas regiões, inclusive em Campinas (SP), onde mantém seu hub de operações no Aeroporto de Viracopos.
“Em Recife, nós mais que dobramos desde 2019. Estamos 50% maior em Belém do Pará. Curitiba, Porto Feliz, estamos crescendo nesses locais, uma vez que em Campinas e Minas Gerais.
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Rotas suspensas
A Azul Linhas Aéreas informou que vai suspender as operações em 12 cidades brasileiras a partir de março.
Em nota enviada ao g1, a companhia destacou que “as mudanças fazem secção do planejamento operacional, e os clientes impactados estão sendo comunicados previamente e receberão a assistência necessária, conforme prevê a solução 400 da Filial Pátrio de Aviação Social (Anac)”.
A suspensão começa a valer no dia 10 de março nos seguintes municípios (ordem alfabética):
Barreirinhas (MA)
Cabo Indiferente (RJ)
Campos (RJ)
Correia Pinto (SC)
Cratéus (CE)
Iguatú (CE)
Mossoró (RN)
Parnaíba (PI)
Rio Virente (GO)
São Benedito (CE)
São Raimundo Nonato (PI)
Sobral (CE)
Outras mudanças
Em nota, a Azul Linhas Aéreas citou os impactos pela crise global na cárcere de suprimentos e a subida no dólar, somada às questões de disponibilidade de frota e de ajustes de oferta e demanda entre as justificativas para a suspensão.
Pelos mesmos motivos, anunciou que, a partir de 3 de março, os voos para Fernando de Noronha (PE) serão operados somente a partir de Recife (PE). Já no dia 10, os voos saindo de Juazeiro do Setentrião (CE) terão uma vez que rumo o Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), principal hub da Azul.
Da mesma forma, as operações no aeroporto de Caruaru (PE) serão readequadas, devido à baixa ocupação. Os voos passarão a ser operados por aeronaves Cessna Grand Caravan, com capacidade para nove clientes.
A companhia ressaltou que “uma vez que empresa competitiva, reavalia sempre as operações em suas bases, uma vez que secção de um processo normal de ajuste de capacidade à demanda”. Disse ainda que “está sempre avaliando as possibilidades e necessidades de mercado e, consequentemente, mudanças fazem secção do planejamento operacional”.
O Aeroporto Internacional de Viracopos informou que não será impactado, pois a suspensão das operações não inclui rotas a partir de Viracopos e nem voos com rumo a Campinas.
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