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O Butão e os mistérios da espiritualidade – 06/03/2024 – Robson Jesus

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Todas essas experiências que venho contando se iniciaram perto do término da pandemia de Covid-19, em junho de 2022. Muitos países ainda se encontravam sob restrições, ou em estado de quarentena. No entanto, eu já estava na Índia e, por conta desse contexto, a melhor opção foi seguir para o Butão. Denominado uma vez que país da felicidade, aparentou ser uma ótima proposta para a minha saúde mental naquele momento.


A termo de limitar a quantidade de turistas, seu governo estabeleceu uma taxa diária de aproximadamente US$ 250 dólares. Possivelmente, essa é a principal medida que preservou o

Butão do turismo de volume. Dada àquela condição do mundo, mal eu cheguei ao aeroporto foi necessário permanecer cinco dias em quarentena em um hotel no meio da floresta, e todos os dias eu refazia o teste de coronavírus.

Pois muito, a partir do sexto dia a minha visão começou a se expandir. Thimpu, capital do país, que até logo se resumia a um quarto de isolamento, agora me apresentava o seu prédio da prefeitura e me foi verosímil ter chegada aos poucos infratores da região ao visitar o fórum.

Ver aos julgamentos em tempo real chamou a minha atenção, porque eu tinha em mente que o Butão era 100% seguro. Por fim, o próprio país ficou famoso ao implementar um índice chamado “FIB” (Felicidade Interna Bruta), uma espécie de recenseamento que diagnostica o nível de felicidade dos moradores a partir das suas interpretações das situações cotidianas.

Em consequência disso, comecei a amadurecer a minha perspectiva, rejeitando agora a teoria de que a “felicidade” estaria somente relacionada à segurança pública. A minha curiosidade foi saber se de indumento as pessoas eram felizes, e caminhando nas ruas passei a perguntar sobre o tema.

Era unânime! As pessoas diziam que se sentiam felizes e admitiam isso alegando que a principal razão seria a de que o “país funciona”. Isto é, seus serviços básicos, uma vez que escolas, hospitais, transportes e até mesmo ambientes públicos, incluindo parques, estavam de concórdia com a vontade dos habitantes.

Depois que fui informado de que os filhos dos ministros frequentavam as mesmas escolas da população e que todos usufruíam dos mesmos hospitais, passei a admitir que a situação era real. Mas para que não restassem dúvidas, realizei o inspecção PCR utilizando esse serviço hospitalar e pude constatar a qualidade uma vez que um todo.

Posteriormente eu ter saído de quarentena, fiquei hospedado em um hotel cinco estrelas porque era o único pacote de tour disponível naquela data. No entanto, no meu oitavo dia conheci o senhor Jigme, uma pessoa super simpática e atenciosa. Durante nossa conversa perguntei se eu poderia passar uma noite na vivenda dele com sua família e expliquei que o meu objetivo era vivenciar um pouco a rotina de moradores locais. Ele me informou que morava em uma rancho e que talvez não teria o conforto que estava à minha disposição. Mesmo assim, seguiu dizendo que se eu realmente quisesse eu seria muito recebido.

Sinceramente, foi uma noite surreal! Por conta dos momentos com aquela família, pude ter um contato mais direto com a culinária, tradição e hábitos locais. Aliás, até tomei banho com pedras quentes numa banheira feita de madeira!

No dia seguinte, acordamos cedo e caminhamos por quatro horas até o principal ponto turístico do país, o Ninho dos Tigres, na serra de Paro. É um monastério ainda ativo, que reúne uma história riquíssima e ao mesmo tempo tem seus mistérios. Porquê de praxe, antes de entrar no Templo foi necessário velar o celular nos armários que nos eram disponibilizados. Além dessa e outras orientações, nos foi pedido para utilizar calças a termo de ocultar os joelhos.

Já na secção interna, por conta da grande quantidade de quantia que é ofertada, as cédulas voavam pelo solo. A magia do momento fez valer todo o esforço da subida, e as cenas que eu via chegavam ao meu coração.

A espiritualidade daquele lugar é inexplicável…. No totalidade, fiquei dez dias no país, mas acredito

que consigo entender o porquê de o Butão ser considerado o país da felicidade.


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