Saiba como a radiação solar pode afetar a saúde dos cabelos

Raios UVA e UVB em excesso podem prejudicar os cabelos Imagem: Shutterstock

Os raios UVA e UVB, além de danosos para a pele, podem trazer problemas aos cabelos. A exposição solar excessiva, principalmente no verão, pode levar à vermelhidão, à queimadura, à sensibilidade e até a pequenas bolhas com líquidos no pele peludo, ocasionando a queda capilar. “Ela é chamada eflúvio telógeno, uma requisito que afeta os folículos e induz a uma queda transitória”, explica o médico tricologista Julio Pierezan, pós-graduado em dermatologia, membro da Sociedade Brasileira do Cabelo (SBC).

Apesar de ser uma requisito momentânea, os fios podem levar meses para crescerem e, dessa forma, essa situação pode afetar a autoestima. “Tem mais: isso pode-se somar a calvície, quando ocorre o afinamento dos fios causando uma rarefação”, revela o médico.

Porquê prevenir?

Vale tomar alguns cuidados, uma vez que usar um protetor solar capilar, espalhando muito no pele peludo e na testa, quando for permanecer muito tempo no sol. É preciso reaplicar a cada duas horas. Aposte, ainda, em chapéus e bonés. Mas, é necessário permanecer sisudo a esses acessórios, uma vez que argumenta Julio Pierezan, que é membro World FUE Institute e médico diretor da Clínica Pierezan (SP): “o cabelo cai devido ao extenuação do folículo, logo qualquer fator extrínseco que facilite esse extenuação pode provocar a queda irregular, inclusive o uso excessivo do boné em dias quentes e quando você não o higieniza corretamente”.

Há tratamentos para virar eflúvio telógeno e propiciar o prolongamento capilar (Imagem: Shutterstock)

Tratamentos para a requisito

É melhor procurar um técnico a termo de diagnosticar e tratar o problema. “Para o eflúvio telógeno, podemos usar a LEDterapia, um penacho com luzes de LED que combate os processos inflamatórios das células do pele peludo, estimulando o prolongamento. Tem, ainda, a microinfusão de medicamentos na pele (MMP) e a mesoterapia, para potencializar os resultados”, pontua Julio Pierezan.  

Agora, em casos de agravamento do quadro ou afinamento, o tratamento é feito à base de medicação vocal e tópica. “Mas pode ser preciso combiná-los com uma cirurgia de transplante capilar”, conclui o técnico. 

Por Ana Marigliani