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Deveríamos parar de comprar azeite? – 27/09/2023 – Cozinha Bruta

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Sou um enorme fã do sabor do óleo de oliva. Em mansão, o volume de óleo consumido é muito maior do que o de óleo vegetal neutro –que ocupa a quarta posição, depois da manteiga e da banha de porco.

Feita a enunciação de paixão, trago a incerteza: não seria sensato dar uma pausa nessa relação com o óleo?

Porquê reportou de Madri o companheiro Ivan Finotti, a produção do óleo de azeitonas caiu pela metade na Espanha levante ano (ligeiro em conta que o país responde por 45% do óleo vendido no mundo).

O preço, no produtor, triplicou desde 2020.

O aumento vai chegar à gôndola do supermercado no Brasil. Sempre chega. Antes da pandemia, era provável comprar 750 ml de óleo suportável por R$ 17 ou R$ 20. Agora o preço das marcas mais reles já passa de R$ 30.

E a coisa só tende a piorar no limitado prazo. O rebote da quebra da safra espanhola vai chegar poderoso.

Em termos de volume, o óleo de oliva responde por uma parcela pouco relevante do totalidade de gorduras usadas na culinária. Quando se medem os valores do setor, temos um negócio de proporções gigantescas.

Um órgão poderoso gerencia o marketing global do óleo: o Recomendação Oleícola Internacional, sediado justamente em Madri.

Cabem ao COI o fomento e a divulgação de pesquisas que destacam os benefícios à saúde trazidos pelo óleo de oliva. A mim não cabe duvidar de tais estudos, exclusivamente questionar se vale a pena obstinar num maná que tende a se tornar inacessível nos próximos anos.

A oliveira, assim porquê a parreira vinífera, são espécies exóticas no Brasil. Mais: seus ciclos não se adaptam aos climas da maior secção de nosso território.

É preciso um grande esforço agronômico para produzir óleo e vinho brasileiros em graduação mercantil. Nunca seremos autossuficientes nesses dois vitualhas. São produtos de nicho, artigos de luxo.

Coisa para quem pode remunerar.

Você pode? Eu ainda posso. Não sei até quando.

O vínculo da nossa cultura fomentar à portuguesa é umbilical. O óleo faz secção da nossa culinária, mas sempre foi um resultado importado. Recentemente, temos excelentes azeites produzidos em solo pátrio, mas de volume irrisório e preço lá na Lua.

Não é um pouco que a população em universal consuma. Aliás, nenhum óleo é.

Infelizmente, zero do que chamamos de gastronomia faz secção do repertório popular. Sei que minhas palavras se dirigem a poucos privilegiados.

Para estes, deixar de usar óleo (ou reduzir drasticamente seu uso) requer uma reformulação totalidade dos hábitos. Uma recriação da culinária com um pouco que sequer existe –uma gordura vegetal saudável, sustentável e palatável, produzida em larga graduação, com preços sensatos.

Pois é.

Acho que ainda somos dependentes do óleo a preços extorsivos.

Por último, uma dica de ouro. Se você acha que o óleo está custoso demais, troque-o por óleo, banha ou manteiga. Não caia no truque do óleo que custa a metade do preço, sempre adulterado.


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